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Casa de Cultura e Cidadania está fechada

Casa de Cultura e Cidadania está fechada

Prefeitura e DEC estudam o que fazer com o espaço e a estrutura do lugar

 

As atividades culturais e artísticas da Casa de Cultura e Cidadania de São José do Rio Pardo, com circo e espaço físico na Rua Benedito dos Reis Scigliani, 255, Bairros Buenos Aires, já não existem mais. O local está fechado há meses e a Prefeitura e o DEC foram autorizados a utilizá-lo como quiserem, mas, por enquanto, isso ainda está em fase de estudos. Cogita-se levar uma Secretaria Municipal para lá, para usar uma parte do espaço, com outra parte sendo destinada a algum projeto cultural já existente, em forma de parceria.

As informações foram passadas à Gazeta do Rio Pardo esta semana pelo presidente do DEC, Iury Feres Abrão, em entrevista concedida a Luis Fernando. Segundo ele, o contrato entre a Prefeitura e o Instituto Agires, com patrocínio da AES Tietê, vigorou até agosto. Antes disso, entretanto, a Prefeitura já estava autorizada por Heloisa Melillo, presidente do Instituto Agires, a utilizar o espaço. Segundo Iury, a própria Heloisa mostrou-se interessada em tentar algum novo projeto para São José do Rio Pardo, mas sem nada concreto até o momento.

“Mas hoje está à disposição da Prefeitura, para que seja usado aquele espaço conforme a necessidade”, confirmou. “E sempre passo para a administração que aquele espaço, por natureza, deve ser usado como espaço artístico e cultural”.

Dessa forma, a prioridade do DEC é usar aquela estrutura (tenda do circo, os imóveis erguidos e a área física) em iniciativa cultural, mas que ainda está sendo discutida e sem definição até o momento. “Até se pensou em levar para lá alguma Secretaria que utilize algumas salas, mas isso está sendo estudado e analisado. A meta é somar, não perder espaço”, prosseguiu.

 

Sem funcionários

A grande dificuldade para isso, no entanto, é com a parte de Recursos Humanos, ou seja, de apoio funcional. “Hoje eu não tenho uma secretária, não tenho pessoal de limpeza. Não adianta colocar professor de dança ou de música se não tenho a parte de manutenção e logística, para que faça funcionar”.

E por não ter esse pessoal, o DEC cogita um concurso da Prefeitura em 2019 ou a inserção de algum projeto já existente na cidade, em forma de parceria. Iury acha que até fevereiro do próximo ano essas questões estarão definidas.

Ele explicou, por fim, que os equipamentos antes existentes no interior da Casa de Cultura e Cidadania foram doados ao DEC e são de altíssima qualidade, o que permitirá que os atletas de São José tenham mais condições de competir pelos primeiros lugares dos Jogos Abertos do Interior.

Quanto ao que restou no espaço da Casa de Cultura e Cidadania, DEC e Prefeitura têm feito a manutenção: corte de mato, descarga de vasos sanitários para não haver criadouros de mosquito, pintura de algumas áreas etc. A intenção é que tudo esteja em ordem para que seja usado de imediato quando for definido o que irá para lá.

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A Prefeitura e o DEC estão autorizados a utilizar o espaço e a estrutura restantes

Iury Feres Abrão, presidente do DEC: definição deve sair até fevereiro

 

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45 mil atendimentos em São José do Rio Pardo

A Casa de Cultura e Cidadania foi um projeto sociocultural viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura, patrocinado pela AES Tietê e realizado pelo Agires – Instituto de Articulação Social. Teve início em 6 de dezembro de 2008 com a missão de promover a formação, expressão e lazer para crianças, jovens e adultos.

Em São José do Rio Pardo o projeto virou um espaço em que os participantes dos cursos e atividades puderam descobrir seus potenciais e protagonizar a mudança de sua relação com o mundo. Atuou também como polo cultural que envolveu comunidades de baixa renda.

Em julho de 2011 a unidade rio-pardense passou a oferecer o ensino de Jovens e Adultos (EJA), da 1ª a 4ª série do ensino fundamental para 25 pessoas, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de São José do Rio Pardo.
De 2009 a 2012 o projeto realizou cerca de 45 mil atendimentos para a comunidade local, com uma extensa programação de cursos, oficinas, palestras e apresentações artísticas.

Seu fechamento foi em decorrência do fim do apoio financeiro da AES Tietê, o que desestimulou o Instituto Agires a manter o projeto na grande maioria das cidades nas quais funcionou.

Dança e vários outros projetos foram desenvolvidos ali nos anos em que funcionou

 

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