terça-feira , 26 novembro 2024
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Imagem ilustrativa ( Revista Crescer)

Antibióticos líquidos estão em falta nas farmácias

Justificativa é que matéria prima vem da China e país está com dificuldade na exportação

O Brasil tem passado por uma fase de desabastecimento de remédios em diversas regiões do país, especialmente no que diz respeito a antibióticos. A falta de medicamentos é decorrente da ausência de matéria-prima para compor as substâncias e, também, a escassez de insumos para embalagem.

De acordo com informações da Abrafarma (Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias), quase 95% dos medicamentos no país dependem de matéria-prima que vem principalmente da China, que teve as exportações afetadas porque está mais uma vez em lockdown para conter uma nova onda de casos de Covid-19.

O jornal entrou em contato com o farmacêutico da Drogal, Ricardo da Silva Ventura, para saber se a falta de medicamentos também afetou a drogaria.

“Os antibióticos em líquido estão em falta. Estamos recebendo o genérico do metronidazol, o original não está vindo. O azitromicina líquido nós recebemos dez caixas recentemente, mas acabou rápido. A falta desse remédio líquido é no Brasil inteiro. A matéria prima deste remédio vem da China, que é a maior produtora desses princípios ativos, presentes nesse tipo de medicamento. Por conta da Covid eles estão com dificuldade na produção, está complicado conseguir a exportação da matéria prima. Por este motivo, alguns antibióticos em líquido estão em falta”, declarou.

Segundo a farmacêutica Patrícia Alves de Oliveira Pinezi, da Drogaria D´Osmar, um dos motivos da falta de azitromicina, foi sua alta demanda desde o começo da pandemia, já que era e ainda é utilizada para tratamento inicial contra a Covid-19. A drogaria precisou estocar algumas caixas do antibiótico, para que não faltasse.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que trabalha para manter a rede de saúde abastecida com todos os medicamentos ofertados pelo SUS. E que verifica junto a Anvisa, conselhos municipais e estaduais e representantes das indústrias farmacêuticas para verificar as causas e articular ações emergenciais para reduzir o desabastecimento desses medicamentos.

*Com informações do site Jornal Hoje ( G1)

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