O secretário municipal de Obras, advogado e engenheiro Fernando Passos, esteve na Câmara terça-feira, dia 2, para explicar, da Tribuna Livre, os motivos que levaram a Prefeitura a decretar a situação de emergência no município no mês de março. Ele foi questionado por alguns vereadores, que alegaram não entender as razões do decreto, e deu informações técnicas sobre o assunto.
Explicou que em 2018, no final do mês de janeiro, houve uma precipitação de chuvas da ordem de 64 milímetros , que provocou a queda de um muro no Vale IV, gerando também um decreto de emergência – que foi reeditado no final daquele ano por conta de nova ocorrência semelhante e no mesmo local. Desta vez, somente no dia 10 de março de 2019 e durante pouco mais de meia hora, caiu um precipitação da ordem de 85 milímetros, afetando alguns locais e determinando a antecipação do decreto.
Fernando disse que os dados apresentados por ele na Câmara foram obtidos da Estação Meteorológica da Cooxupé. Ele classificou os 85 milímetros de chuvas como “catastróficos” para qualquer cidade e exemplificou: “É como você encher toda a cidade com uma lâmina (de água) de 8 centímetros e meio, algo exagerado em qualquer circunstância e em qualquer lugar”.
Mencionou alguns pontos que já tinham problemas e que se agravaram, como uma erosão sob a Ponte Nova, assim como pontes e estradas rurais, cujas fotos estão no site da Prefeitura, disponíveis a quem quiser confirmar. Disse, por fim, que um Plano de Macrodrenagem acabou de ser elaborado pela administração municipal e está sendo encaminhado para a Câmara para avaliação e aprovação. E justificou que o decreto de emergência foi para dar agilidade ao atendimento das emergências.