terça-feira , 26 novembro 2024
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Deputado federal Samuel Moreira (PSDB) e ex deputado Silvio Torres

Deputado Samuel Moreira destina R$2 milhões a São José do Rio Pardo

Dinheiro será utilizado para obras prioritárias na cidade e foi solicitado pelo ex deputado Silvio Torres  

O deputado federal Samuel Moreira (PSDB), também relator da Reforma da Previdência, esteve em São José do Rio Pardo para se reunir com lideranças políticas e anunciar uma verba de R$2 milhões que será investida nas obras prioritárias da cidade.

A verba foi uma solicitação feita pelo ex deputado federal Silvio Torres, que o acompanhou durante a visita pela cidade. Na sexta-feira, ás 9h00, Samuel foi até a Fábrica de Expressão para uma reunião.  

“É uma alegria muito grande receber o deputado Samuel Moreira aqui, com quem eu convivo há muito tempo. É muito importante que possamos contar com uma pessoa como o Samuel. Uma pessoa correta, íntegra, muito capaz. Tanto é, que foi escolhido para ser o relator da reforma mais importante desse governo”, diz Silvio Torres.

“O Samuel se dispôs a nos ajudar. É justamente o gabinete dele que está cuidando das emendas que fiz a São José como deputado federal para o ano de 2019. Ele é um parceiro de São José do Rio Pardo e veio adicionar um compromisso maior com a cidade e alguns municípios da região.  Serão destinados mais R$2 milhões de reais que serão investidos nas obras prioritárias”, completa.

“Para mim é uma alegria enorme estar em São José, conheço o Silvio há algum tempo, e é um grande amigo. Ele solicitou para que buscássemos recursos para ajudar a cidade e região, e nós conseguimos nesse momento concentrar esforços e indicar recursos aqui. Vim conhecer a cidade, os problemas, me reunir com lideranças da comunidade e conversar sobre o momento que o país está vivendo”, diz Samuel.

Deputado fala sobre a importância da Reforma da Previdência

Além de vir anunciar a verba para a cidade, o deputado Samuel Moreira conversou com a comunidade sobre seu trabalho como relator da Reforma da Previdência.

“O trabalho como relator foi intenso, sempre tivemos muita convicção de reformar nosso sistema de previdência. O próprio nome já diz, previdência, significa prevenir. Por que um país cria esse sistema? Para se prevenir da terceira idade. Porque nós chegaremos a terceira idade, na velhice vamos perder nossa força, nossa capacidade laboral. Não poderemos mais trabalhar. Então criamos um sistema de previdência para criar um seguro”, explica.

“Ocorre que no Brasil nosso sistema estava falido e injusto. Muitas pessoas se aposentando com 49 anos, 48, 50, e entrando no sistema de previdência. Quando essas pessoas entram no sistema, elas tiram dos idosos de 70, 80 anos”, completa.

Estados

“As evidências foram mostrando que os estados estavam quebrando. Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, eles já não pagam mais nem os salários dos ativos, nem dos inativos”, afirma.

Reforma necessária

“A verdade é que irão faltar recursos se não reformar a previdência. Não tem mais como pagar os aposentados. O governo federal está gastando 55% do orçamento só com aposentadorias. E daqui a seis anos iria gastar 78% só com isso. Ficaria apenas 22% para as outras coisas. Ou seja, o país quebraria. Por isso a necessidade de reformar”.

“Foi um trabalho muito importante, e estamos convictos que isso crie um alicerce para o governo tomar medidas para melhorar o Brasil.  Mas a previdência não resolve tudo, nós estamos reorganizando o sistema de todo o país.  Queremos que a previdência atenda bem quem precisa dela”.

Governo

 “O governo precisa tomar medidas, baixar juros, criar mais concorrência em bancos, investir mais, gerar mais empregos. Ele tem que trabalhar, fazer a parte dele, nós fizemos a nossa. Iremos cobrar para que o país realmente melhore”.

“Enquanto a previdência estiver sendo dividida com aqueles mais novos que ainda podem trabalhar, e que continuam trabalhando pra fazer uma complementação de salário, prejudica o sistema que é para o idoso e para o mais pobre. Vamos apoiar tudo o que for melhorar o país, agora o que não for bom, cabe a nós criticar e mostrar alternativas para o Brasil melhorar”.

Situação

“O que foi aprovado na Câmara, está praticamente sendo preservado no Senado. A ideia é que o Senado faça promulgação junto com a Câmara, e aprove o texto principal. Há uma previsão de que até o começo de outubro o texto principal possa ser promulgado e possamos ter um novo sistema de previdência”, encerra ele.

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