Planejamento será pago pela inciativa privada, diz Amélia Queiroz, da Agência responsável
As ações para a implantação do programa Município 2050 continuam em São José do Rio Pardo. A responsável pela Agência de Desenvolvimento Regional Leste Paulista e Sul de Minas, Amélia Queiroz, veio novamente à cidade na terça-feira, dia 30, visitou a Prefeitura e a Câmara Municipal para tratar do assunto.
“No Município 2050 é discutido o que vai ser feito para o futuro da cidade, desde hoje até daqui a 30 anos em todos os aspectos, e o objetivo é geração de emprego e renda. Precisamos da participação de todas as instituições, no caso a Prefeitura, poder público, a Câmara, os empresários, a juventude e a população”, reitera Amélia, lembrando o que já havia mencionado em suas vindas anteriores ao município.
Apoio
“Essa é a segunda vez que venho até a Câmara para convidar os vereadores a participarem desse projeto. Outra questão importante que sempre ressaltamos é que esse projeto não pode ser partidário, ele tem que ter o apoio e envolvimento de todo mundo. Ou seja, o partido desse projeto é São José do Rio Pardo”, destaca.
Segundo Amélia, é preciso captar recursos para pagar a execução do projeto. “Ele vai ser pago pela iniciativa privada, empresários, pelas instituições que vão se cotizar para isso. Pedimos e estamos vendo a possibilidade da Câmara Municipal ceder um valor para ajudar na composição do total que vai remunerar o projeto”.
Municípios
“Outros municípios como São João da Boa Vista, Mococa, Tambaú, Guaxupé, já utilizam o plano 2050. Mogi Guaçu e Mogi Mirim definiram que também vão aderir. A ideia é que em um curto espaço de tempo, ou seja, em dois anos, esses nossos municípios vizinhos tenham os seus planos de cidade e a gente consiga olhar para os planos municipais e fazer um grande projeto regional para que possamos receber mais recursos, mais investimentos e mais empresas para geração de emprego e renda”, afirma.
Rio Pardo 2050
“São José está na fase de captar o recurso. As instituições já aprovaram e agora precisamos do recurso para começar. Para contratar os técnicos. Meu sentimento é que Rio Pardo 2050 já é uma realidade, o que está faltando agora é a velocidade na captação de recursos para começarmos o mais rápido possível”, encerra.
Entrevista: Luis Henrique Tobias
Texto: Júlia Sartori