sexta-feira , 29 março 2024
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Izonel Tozini fala sobre empregos temporários e vendas

Comércio abrirá 500 vagas de empregos temporários

15% das pessoas contratadas ficarão definitivas nas empresas, prevê Izonel Tozini, do Sincopar

Izonel Tozini, empresário e presidente do Sincopar (Sindicato do Comércio Varejista de São José do Rio Pardo e Região), recebeu a Gazeta do Rio Pardo em seu escritório para conversar sobre as vagas de empregos temporários que serão fornecidas no final do ano, e para falar sobre a economia relacionada às vendas.

Vagas

“Atualmente o Binga & Elvis é o grupo que mais fornece empregos temporários para o fim do ano. Mas fica difícil colocarmos por loja, quantos funcionários serão contratados temporariamente. Lembrando que esse contrato temporário pode se estender por 180 dias, e pode ser prorrogado por mais 90 dias de acordo com a nova lei”, destaca. “Os segmentos que mais irão contratar são: lojas de tecidos, calçados, supermercados concentrarão 25% das vagas e o restante será dividido principalmente em segmento de eletrodoméstico, eletrônicos, lojas de departamento, móveis, lojas de decoração, farmácias e perfumarias”, informa.

“Aqui em São José serão oferecidas 500 vagas, a mesma quantidade que foi fornecida o ano passado. Não haverá mudanças nesse sentido”.

“No estado de São Paulo, no ano passado, foram criadas 30.600 vagas. Agora em 2019, serão 33.000 empregos temporários. Dessas vagas temporárias, asseguradamente  15% das pessoas contratadas ficarão definitivas nas empresas, ou seja, os funcionários que mais se destacarem”, explica.

Para o presidente do Sincopar, muitas pessoas que já trabalharam temporariamente no comércio no fim de 2018, serão chamadas novamente.

Perfil

“A seleção fica por conta dos recursos humanos das empresas, para analisar o perfil dos candidatos. Hoje em dia os empresários estão estudando muito o perfil antes de contratar, para ver se a pessoa se encaixa com vendas. O Brasil ainda está longe de ter um bom perfil de vendas, somos um país classificado quase que no penúltimo lugar do ranking. Essa área precisa começar a oferecer cursos, para preparar as pessoas. A venda é algo muito importante, é o fim da cadeia, é ali que aumenta o caixa da empresa e traz consequentemente o lucro. Os vendedores precisam ser bem preparados. Tenho a intenção de trazer cursos do Senac sobre vendas e motivação, para poder qualificar esses vendedores”, conta.

Vendas

De acordo com Izonel, há uma previsão de um crescimento considerável no estado de São Paulo com relação as vendas. “Por conta da liberação do FGTS e do PIS/ PASEP, até o fim do ano está previsto para entrar na economia R$30 bilhões. Com esse dinheiro, as vendas terão um aumento de 2,3% aproximadamente. Isso poderá chegar até o fim do ano em um crescimento de 5%, sendo otimista”, explica. “A nível de estado, já chegamos a 3%, agora poderá chegar a 5%”.

“Apesar do número de vagas permanecer igual ao ano passado, no caso de São José, a expectativa de vendas é positiva. O comércio irá melhorar com o dinheiro que está entrando”, comenta.

“A economia parou de crescer em 2013. Havia uma expectativa dos empresários em 2018 de conseguir fechar com um ano bom em vendas, mas isso não aconteceu. Agora com a aprovação da Reforma da Previdência, as coisas vão melhorando aos poucos. O plano do ministro da economia, Paulo Guedes, é atípico. Os mecanismos são mais difíceis de serem colocados em prática, porque é um processo, cada dia ele precisa corrigir algo, então é uma evolução lenta. Mas de uma forma geral, o estado de São Paulo vai crescer em empregos 7,86% com referência ao ano de 2018”, encerra.

Por Júlia Sartori

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