Gazeta Do Rio Pardo Informação com Credibilidade p/ São José do Rio Pardo
No ano passado, o estado de São Paulo registrou um novo recorde anual de cobertura vacinal contra a brucelose, com 97,02 % das fêmeas bovídeas (bovinas e bubalinas), com idade entre 3 a 8 meses, vacinadas, superando o índice do ano anterior que foi de 95,71%.
A Campanha de Vacinação da Defesa Agropecuária contra a febre aftosa e brucelose já se iniciou. O mês de maio é o último para realizar o cadastramento dos animais que serão vacinados contra as duas doenças, na primeira fase de vacinação.
O zootecnista Rodrigo Vieira de Moraes explicou sobre a campanha relacionada a febre aftosa.
“São vacinados os animais que possuem menos de dois anos de idade. Os animais cadastrados em maio, serão revacinados em novembro, e os proprietários deverão cadastrar o restante do rebanho também em novembro e vacina-los no mesmo mês”, explicou.
Bovinos e bubalinos serão vacinados contra a febre aftosa, que é causada por um vírus e apresenta alta transmissibilidade. Desse modo, a presença de um animal doente compromete a integridade sanitária do rebanho, visto que a doença pode levar à perda de todas as cabeças de gado. Os sintomas englobam aftas, lesões no casco, dificuldades de locomoção e alimentação e, por fim, a morte do animal.
A brucelose, por sua vez, é provocada pela bactéria Brucella abortus. Tal como a febre aftosa, a brucelose é contagiosa, e sua transmissão também ocorre via inalação e ingestão de bactérias presentes em secreções reprodutivas e em pastos contaminados. Dentre os sintomas mais comuns, destacam-se abortos no final da gestação, aumento do intervalo entre partos e infertilidade. Além dos problemas reprodutivos, os prejuízos econômicos estão relacionados à diminuição significativa na produção de leite e carne e ao descarte dos animais doentes, de modo a evitar a contaminação de todo o rebanho.
A vacina contra brucelose também deverá ter o cadastro efetuado em maio, e como público alvo, terá as bezerras de três a oito meses, tanto de rebanho leiteiro quanto de corte.
Em novembro as fêmeas mais velhas também deverão ser cadastradas e receber a vacina.
Para mais informações sobre a vacinação, entre em contato pelo telefone da Defesa Agropecuária de São José do Rio Pardo – (19) 3608-5255.
