O jornalista Jarbas Favoretto enviou para a Gazeta do Rio Pardo esta semana um material sobre o Dia do Turismo, comemorado em 27 de setembro. Um dos destaques dele a cidade de Casa Branca, uma das mais antigas da região, nascida às margens da que era chamada a “Estrada de Goiás”, uma das rotas dos Bandeirantes.
A cidade, segundo lembra o jornalista em seu texto, foi fundada por decreto do Príncipe Regente D. João, em 1814, e Dom Pedro II ali esteve para inaugurar a Estrada de Ferro Mogiana.
“As ruas estreitas daquela época, com os seus casarios construídos a mando de Decreto Imperial, mostram o poderio que a cidade já teve. Muitos sobrados e casarões nos mostram hoje as diferenças arquitetônicas que foram se misturando ao longo do tempo. A sua Igreja Matriz foi concluída em 1889 no estilo clássico romano para uns, e no estilo eclético neorrenascentista para outros”, continua a matéria.
Mas o destaque principal do texto enviado à Gazeta é a colheita da jabuticaba em Casa Branca, iniciada agora e com perspectiva de dar bons lucros aos produtores. “Doces são as marcas de Casa Branca, com destaque principalmente para o Licor de Jabuticaba uma tradição do município. Até o brasão da cidade ostenta o galho representando a ‘Terra da Jabuticaba’.”
Neste ano, explica Favoretto, o forte calor gerou frutas maiores e mais doces onde elas foram bem plantadas, e ainda está gerando mais de 500 empregados extras para a colheita já iniciada. “Casa Branca, a nossa ‘Capital da Jabuticaba’ está produzindo dois milhões de quilos da fruta que é colhida em 22.000 pés de jabuticaba. A escolha é feita por mulheres, que chegam a jogar fora as frutas consideradas pequenas, pois a produção daquela cidade faz questão de mostrar que ninguém pode com ela competir”.