A Vigilância Epidemiológica de São José do Rio Pardo e o Centro de Controle de Zoonoses estão acompanhando o caso de um macaco encontrado morto na última terça-feira, dia 7, nas imediações da Mata da Paixão, Vila Pereira. O caso deixou a população do lugar em alerta porque São José do Rio Pardo está na região considerada área de risco para a febre amarela.
Segundo informações, técnicos do CCZ estiveram no local e constataram, porém, que o animal apresentava condições de possível atropelamento ou ataque de cães e, a princípio, não deve ter sido por infecção ou doença. Foi adotado o procedimento padrão de recolher o animal e encaminhar para exames mais detalhados no Instituto Adolfo Lutz.
Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, enfermeira Gisele Flausino, o resultado dos exames só deve ocorrer após 30 dias. “Somente depois deste período é possível saber se foi positivo ou negativo para a febre amarela”, aviou.
A médica veterinária do CCZ, Bruna Maria Ribeiro Carrera, lembra que a participação da população é importante, mas alguns cuidados precisam ser observados: “Pedimos para que a população, ao encontrar algum macaco morto, ligue imediatamente para a zoonoses para que possamos fazer o recolhimento. Em geral as pessoas apenas postam nas redes sociais ao invés de ligar no CCZ e isso dificulta nosso trabalho. Pedimos também para que não retirem o animal morto do local para que possamos retirá-lo”, diz.
Outra observação da veterinária é para que os moradores de áreas onde há animais silvestres evitem alimentá-los. Segundo ela, especialmente os macacos na área da Mata da Paixão, ao descerem para comer, atravessam a rua e acabam sendo atropelados.
Outras informações e orientações sobre o assunto podem ser obtidas pelo telefone 3682-9330.