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“Trancar não é tratar”: Movimento da Luta Antimanicomial completou 36 anos

Em 18 de maio, comemora-se o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. O objetivo da campanha, caracteriza-se através da luta pelos direitos das pessoas com doenças mentais. A data foi criada para desmistificar a ideia de que se deve isolar as pessoas com sofrimento mental, em nome de tratamentos, como era feito há décadas, por puro preconceito e ignorância.

O Movimento da Luta Antimanicomial reforça que como todo cidadão, estas pessoas têm o direito fundamental à liberdade, o direito de viver em sociedade e de receber cuidado e tratamento sem que para isto tenham que abrir mão de uma vida em meio a comunidade.

A Reforma Psiquiátrica se iniciou no final da década de 70, em pleno processo de redemocratização do país. Em 1987, foram dois marcos fundamentais para a escolha da data que simboliza essa importante luta- o Encontro dos Trabalhadores da Saúde Mental, em Bauru/SP, e a 1º Conferência Nacional de Saúde Mental, em Brasília.

O movimento completou 36 anos nessa quinta-feira. A partir dele, houve um redirecionamento do modelo assistencial em saúde mental no país, com o fechamento gradual de leitos em hospitais psiquiátricos, em sua maioria, as instituições privadas.

Em 6 de abril de 2001, foi aprovada uma Lei Federal, chamada Lei da Reforma Psiquiátrica, nº 10.216, que prevê exatamente o que o movimento buscava, que os pacientes sejam tratados em unidades apropriadas e por equipes multidisciplinares – com psicólogos, médicos e outros profissionais de saúde – que promovam a reintegração do doente ao convívio social.

Para marcar a data, na última quinta-feira (18), o CAPS (Centro de Apoio Psicossocial) de São José do Rio Pardo preparou um café da manhã especial para seus pacientes.  Gazeta do Rio Pardo entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura para solicitar uma entrevista com a equipe do CAPS, mas até o fechamento da matéria, não obteve retorno.

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