O prédio da UPA, concluído em junho de 2018 e ainda não utilizado, começará a ser preparado a partir de agora para virar uma AME (Ambulatório Médico de Especialidades) municipal. Para lá irão os serviços de oncologia e ultrassonografia, além de atendimentos em cardiologia, otorrinolaringologia e oftalmologia. Espera-se que até o final deste semestre as adaptações necessárias estejam concluídas e tais serviços, ou a maior parte deles, comecem a funcionar. As informações são da secretária municipal de saúde Márcia Biegas.
“O prédio será mais útil ao município se for um ambulatório de especialidades”, confirmou ela ao jornal nesta última sexta-feira, dia 22. Márcia lembrou que o Pronto Socorro já teve a primeira etapa da reforma concluída e está iniciando agora a segunda etapa, ampliando assim consideravelmente o espaço físico e o atendimento à população. “O município não comporta um Pronto Socorro com aquele porte e uma UPA, razão pela qual optamos pelo ambulatório de especialidades no prédio da UPA”.
Márcia negou que o prédio esteja abandonado e disse que já há um sistema de monitoramento instalado, com uma empresa de segurança responsável por isso. Ela foi esta semana com a enfermeira responsável pelo serviço de oncologia ao local, para que os ajustes necessários à transferência dessa especialidade para lá sejam definidos. Além desta e das demais especialidades citadas, a parte administrativa da Secretaria Municipal de Saúde também deverá ir para lá.
A secretária lembrou ainda que o Ministério da Saúde lançou em 2018 uma portaria, mediante a qual as cidades que quisessem usar os prédios da UPA para outra finalidade providenciassem os documentos necessários. Foi dado o prazo de até 31 de março deste ano para isso e a Prefeitura rio-pardense enviou tudo em janeiro, aguardando apenas o OK do governo federal.
USF Natal Merli
A Unidade Saúde da Família (USF) do bairro Natal Merli terá o alambrado e os portões sendo instalados a partir da próxima semana, para depois serem também colocadas câmeras de segurança. Após isso, a empresa responsável pelo projeto voltará e concluirá as obras. Os equipamentos necessários ao funcionamento da USF, avaliados em R$ 149 mil (a verba veio em 2018), já estão encaminhados. Aquela unidade está fechada há seis anos.