quinta-feira , 25 abril 2024
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Repórter de TV mostra as ‘moedas verdes’ obtidas pelas coletoras de lixo em Santa Cruz da Esperança (Reprodução EPTV)

Reciclagem de lixo: ‘moeda verde’ poderá ser adotada também aqui

Projeto de Santa Cruz da Esperançafoi visitado esta semana por rio-pardenses

 Saber como funciona um projeto ambiental de reciclagem de lixo, que pode vir a ser implantado um dia em São José do Rio Pardo, foi o objetivo de uma visita feita por integrantes da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente à cidade de Santa Cruz da Esperança (SP) na segunda-feira (20).  A cidade tem pouco mais de 2.500 habitantes, está localizada entre Cajuru e Ribeirão Preto e o projeto foi tema de uma matéria da EPTV.

O diretor de Meio Ambiente, Paulo Sergio Rodrigues, e a professora Renata Vechini Dal Bon, chefe de sessão de Educação Ambiental e Interlocutora do Programa Município VerdeAzul, foram conhecer de perto  o projeto. Segundo eles, em Santa Cruz da Esperança a população recicla o plástico, papelão,garrafas pet vazias, latinhas e outros objetos,  que desde 2017 representam geração de renda.

Isso ocorre porque uma escola da cidade teve a iniciativa, em 2017, de elaborar esse projeto como forma de educação ambiental junto aos alunos. A ideia chegou ao conhecimento da atual administração municipal de lá, que o adotou. Assim, todo o material recolhido pelos moradores é vendido a empresas recicladoras e remunerado em “moeda verde”, o que possibilita a compra de mercadorias no comércio local.

De acordo com informações fornecidas pela secretária da saúde daquela cidade, Geovana Biaggi Moraes, cerca de 15% da população têm participado ativamente do projeto,  que desde sua implantação contribuiu para a redução de 25% do lixo enviado para o aterro sanitário. Ela assegura também que, com a iniciativa, praticamente zeraram os casos de dengue na cidade.

Lá, todos os produtos recolhidos são vendidos para recicladoras da região e os recursos angariados retornam ao comércio do município – uma forma de se pagar aquilo que foi comprado pela população com a “moeda verde”. As trocas do material reciclado pela “moeda verde” ocorreàs segundas-feiras, das 13 horas às 16 horas. “Todo o material é pesado na hora e o pagamento à população é feito no local”, assegura Geovana.

“É uma quantidade expressiva de lixo retirada das ruas e isso, com certeza, contribuirá com a diminuição de resíduos levados ao aterro sanitário e ainda gerará uma renda extra para a população”, disse o secretário de Agricultura e Meio Ambiente de São José do Rio Pardo, Hélio Escudero, já antevendo a implantação do projeto no município, em um futuro não muito distante.

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