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Hospital Regional: 2 mil aguardam cirurgia

Hospital Regional: 2 mil aguardam cirurgia

Houve mutirões oftalmológicos no primeiro trimestre, mas isso acabou interrompido

 

Quase 2 mil pessoas esperam na fila para fazer uma cirurgia de catarata no Hospital Regional de Divinolândia, que atende 16 cidades da região e até mesmo gente de municípios mais distantes, inclusive de Minas Gerais. A verba para tais cirurgias vem do Ministério da Saúde (R$ 1,7 milhão por mês).

Em tempos recentes, além das 50 cirurgias mensais realizadas, ainda eram feitos mutirões durante o ano inteiro, o que ajudava a aliviar o problema no hospital, que só atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O esquema, porém, mudou e a situação ficou complicada.

Até 2015 eram realizadas 270 cirurgias por mês através de mutirão bancado pelo Ministério da Saúde. Em 2016, entretanto, não houve esse projeto, que reabriu em 2017, mas por apenas três meses. Neste ano de 2018 isso ocorreu também somente nos primeiros três meses.

O Ministério da Saúde informou ao site G1 que, em relação aos valores repassados para os procedimentos oftalmológicos, remanejou os recursos do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação para procedimentos de média e alta complexidade.

Fila única

A assessoria de imprensa disse ainda que o Ministério da Saúde, em acordo com estados e municípios, exigiu fila única para as cirurgias eletivas. Para acelerar o atendimento, disponibilizou, além do valor já repassado mensalmente, mais R$ 250 milhões para a realização de mutirões, para serem distribuídos nos estados e municípios. Cada estado deve se organizar e utilizar os recursos para custear essas ações.

De acordo com a diretora, outro motivo explica também o grande número de pessoas na fila. “Com a crise financeira, alguns pacientes migraram do convênio particular para o SUS e isso acarretou um aumento no nosso número de atendimento”, disse ela.

Por mês, são realizadas aproximadamente quatro mil consultas na área da oftalmologia, que conta com recursos da ordem de R$ 200 mil. Somente de catarata são 500 consultas e a verba para o setor é de pouco mais de R$ 43 mil.

O hospital é administrado pelo Consórcio de Desenvolvimento da Região de São João da Boa Vista (Conderg), em parceria com o governo do estado, e recebe pacientes de várias cidades, como Mococa e São José do Rio Pardo.

Os municípios ajudam na manutenção do hospital e existe um número limite de vagas para atendimento, que varia de acordo com o número de habitantes, o que ainda atrasa mais para o paciente ir para Divinolândia. “A gente tem uma lista grande de espera de cirurgias eletivas, no caso a catarata é uma delas”, disse a diretora da unidade.

Catarata

A catarata ocorre quando o cristalino do olho começa a ficar opaco, causando uma visão embaçada, falta de nitidez e visão dupla. Histórico familiar pode ser uma tendência ao desenvolvimento. O tratamento é indicado quando a condição passa a atrapalhar as atividades diárias da pessoa.

“É um processo de envelhecimento e com a idade vai ocorrer em todos os pacientes. Não tem outro tipo de tratamento além da cirurgia”, explicou a oftalmologista Vivian Tateyama.

OftalmoDivino

Prédio onde ocorrem as consultas e demais procedimentos oftalmológicos em Divinolândia

 

 

Câmeras de segurança são instaladas

O Hospital Regional de Divinolândia – CONDERG realizou a implantação de um sistema de câmeras para monitoramento de segurança. O investimento inclui um painel de visualização que monitora a área 24 horas por dia. A ação foi motivada pela preocupação da atual gestão, presidida por Amarildo Duzi, prefeito de Vargem Grande do Sul.
A iniciativa visa melhorar a segurança e acompanhar qualquer atitude de vandalismo perante a estrutura física do Hospital, de acordo com a superintendente, Rita de Cássia.

Os equipamentos foram instalados em locais estratégicos e o Hospital pretende adotar outras medidas de segurança, como a manutenção dos muros, gestão de identidade e acesso e instalação de outras câmeras para o monitoramento.

 

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