Febre amarela ronda a região e macacos são encontrados mortos em Águas da Prata

Os animais não transmitem a doença, mas são considerados “sentinelas” para a detecção da circulação do vírus

A Secretaria de Saúde de Águas da Prata (SP) confirmou nesta sexta-feira (17) que um macaco encontrado morto no dia 24 de fevereiro estava com febre amarela. Este já é o segundo caso naquele município, onde no dia 22, outro macaco morto pela doença havia sido encontrado.

Os exames feitos pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, confirmaram ambos os casos, sendo que os animais se encontravam na zona rural do município, em áreas turística do Pico do Gavião e no distrito de São Roque da Fartura.

A região inteira está em estado de alerta, uma vez que em janeiro, Vargem Grande do Sul, foi confirmado o primeiro caso de febre amarela do Estado de São Paulo desde 2020.

Prevenção

As autoridades de saúde observam que os macacos não transmitem a febre amarela, mas são considerados “sentinelas” para a detecção da circulação do vírus amarílico silvestre, permitindo que os municípios antecipem as ações preventivas.

Vargem Grande do Sul, por exemplo, já vem realizando desde janeiro uma ação coordenada para imunizar sobretudo a população rural contra a doença e o mesmo acontecem em Águas da Prata.

As autoridades alertam ainda que, no caso de encontro de animais doentes, feridos, mortos, ou mesmo ossadas, é importante informar a Secretaria de Saúde dos municípios.

A febre amarela é transmitida por mosquitos que são os vetores da doença, como o Aedes aegypti.