Pesca ilegal está proibida em vários trechos de rios e multas podem chegar a R$ 100 mil
A Piracema, período de reprodução natural dos peixes, teve início na semana passada, dia 1º de novembro, e a Polícia Militar Ambiental de São João da Boa Vista, que também fiscaliza São José do Rio Pardo e região, está fazendo uso de drones na fiscalização contra a pesca ilegal. A fiscalização durante a Piracema irá até o dia 28 de fevereiro de 2020.
Segundo informações passadas ao jornal, neste período, fica proibida a pesca ilegal em vários trechos dos rios Mogi Guaçu, em Pirassununga, rio Pardo, em São José do Rio Pardo, e outros. Segundo a Polícia Ambiental, as multas para quem descumprir a lei nos próximos quatro meses variam entre R$ 700 e R$ 100 mil. O descumprimento ainda pode gerar detenção do infrator, que responderá por crime federal.
Um dos maiores berçários de água doce do Estado de São Paulo, o rio Mogi Guaçu conta com mais de 150 espécies de peixes, que percorrerão centenas de quilômetros contra a correnteza para reprodução. O tenente Ivo Fabiano Moraes, da Polícia Ambiental, alerta que a multa mínima é de R$ 700 pela pesca ilegal e ela vai aumentando conforme a quantidade de pescado.
Permitidos
“É proibida a captura de espécies da fauna ictiológica da nossa região, como corimba, piau, traíra, barbado, dentre outros, sendo permitida a pesca, na quantidade máxima de 10 Kg mais um exemplar por pescador amador, de espécies que não são provenientes da Bacia do Paraná, como corvina, tilápia, tucunaré, zoiudo e carpa”, informou Ivo.
É permitida a utilização de iscas de peixes vivos, desde que provenientes de criações e acompanhados de nota fiscal ou nota do produtor. “É vedada a pesca subaquática, bem como o uso de materiais perfurantes, tais como: arpão, arbalete, fisga e lança”, alertou.