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Itaú vira alvo da Paper no caso da Eldorado

SEGUNDA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 2024 Leandro Mazzini Com Equipe DF, SP e RJ 

O Banco Itaú entrou na linha de tiro da Paper Excellence depois que cumpriu ordem judicial e devolveu os livros de ações da Eldorado Celulose e o dinheiro que o indonésio Jackson Widjaya depositou como garantia para a compra da empresa brasileira. Os ministros Dias Toffoli (STF) e Mauro Campbell (STJ), os desembargadores Rogério Favreto (TRF4), José Carlos Netto (TJ-SP), alguns procuradores e até técnicos do INCRA também experimentaram o gosto amargo de críticas sistemáticas depois de contrariarem expectativas da Paper. A indonésia disputa com a J&F o controle da Eldorado, uma das maiores produtoras de celulose do Brasil. O parque da empresa se estende por mais de 400 mil hectares de terras próprias ou arrendadas.

Curto-circuito

Os conselheiros ANEEL meteram o dedo na tomada com suspeitas de beneficiamento. Em reunião na sexta (27), o conselheiro Fernando Mosna surpreendeu colegas ao incluir em seu voto um “jabuti” que atende aos interesses do empreiteiro Carlos Suarez, o “rei do gás”, em um processo que não envolve nenhuma de suas companhias e trava o futuro financeiro da Amazonas Energia – empresa que Suarez tentou comprar, sem sucesso.

É guerra

A caserna está inquieta com o Governo. Há um embate velado entre o Palácio e os militares que remete, na visão dos oficiais, a um propósito político-eleitoral. O Governo articulou para retirar do Exército a tutela do bilionário programa Calha Norte, há 40 anos nas mãos dos oficiais. O Exército também perdeu para um núcleo de pastas da área social da Esplanada o comando da Operação Acolhida, da entrada de venezuelanos.

Barros na fila

De trânsito suprapartidário, o ex-ministro da Saúde e agora deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) é um coringa para dois lados: respeitado pela oposição a Lula da Silva e requerido pelo Palácio. Esteve com o Barba há dois meses para uma conversa sobre governabilidade e pode surgir como líder do Governo na Câmara ano que vem. Lula precisa de um com seu perfil para alinhar a pauta governista com o Centrão.


Quebra-molas

A chinesa de carros elétricos BYD pode encontrar um quebra-molas político-popular na rota da expansão no Brasil. Está na mira da Comissão dos Direitos do Consumidor da Câmara. De outubro de 2023 a março de 2024, segundo os deputados, foram relatadas 850 reclamações por faltas de peças, falhas de motor e de pintura, e outros problemas.

Cazaques no Sul

Bolat Nussupov, embaixador do Cazaquistão, se solidarizou com os gaúchos e realiza dia 10 de outubro em Porto Alegre a 3ª reunião do Conselho Empresarial. Informou ao deputado Lucas Redecker (PSDB-RS), presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara. É o país na Ásia Central com maior comércio bilateral com o Brasil.

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