sexta-feira , 19 abril 2024
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São José do Rio Pardo – Saúde promoverá campanha do Papanicolau

A expectativa é que mais mulheres realizem o exame, especialmente as que nunca fizeram

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A segunda campanha de prevenção ao câncer do colo do útero acontecerá dia 16, sábado, das 7h às 12h, somente no Centro de Referência Saúde da Mulher. Ao longo do ano serão realizadas campanhas aos sábados. No mês de março foi promovida a primeira campanha nos Postos de Saúde do Vale Redentor e Cassucci.

A coordenadora e enfermeira-chefe do PPA Saúde da Mulher, Rita de Cássia Oliveira Bilotta, explica que o objetivo é acolher mulheres à unidade por ser de fácil acesso, e afirma que a primeira campanha não atingiu a expectativa. “O câncer do colo do útero está aumentando no país, então pretendemos que as mulheres que nunca fizeram o exame compareçam no dia.” O exame é colhido anualmente. É necessário que mulheres com vida sexual ativa façam uma vez por ano. “Temos visto que as mulheres que procuram a unidade fazem todo ano, portanto, também são bem-vindas.”

Prevenção

Segundo ela, além do diagnóstico precoce do câncer do colo uterino, os exames avaliam mudanças na alteração das mamas e doenças sexualmente transmissíveis. “Pedimos também mamografias para mulheres a partir de 50 anos. Depois de realizado o exame em mulheres mais jovens, em que são apresentadas alterações, elas são encaminhadas aos Centros de Referências maiores para confirmar ou não o diagnóstico.”

De acordo com a enfermeira, o procedimento é indolor. “Com o exame alterado, elas fazem a colposcopia, que detecta as lesões do colo uterino, como feridas e alterações do colo genital interior (colo, vagina, vulva) e encaminhamos os exames confirmatórios aos Centros de Referências maiores. O tratamento é realizado pela rede pública”, diz.

Tabu

O exame é feito por profissionais capacitados, mas a coordenadora ressalta que as mulheres ainda se sentem constrangidas. “Existe o tabu, em que a mulher não gosta de fazer o exame por ter vergonha. Mas, ele é o ‘mal necessário’, porque hoje é inadmissível uma mulher morrer de câncer do colo do útero.”

Fonte: Gazeta do Rio Pardo

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