terça-feira , 26 novembro 2024
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O valor atualizado da multa já chega a R$ 21 milhões, mas o Ministério Público não iniciou a execução.

Por total falta de recursos, Profast continua sem reforma

Multa gira em torno de R$ 1 milhão e 600 por dia, valor “absurdo”, segundo Daniel Tardelli

Conforme o jornal já havia publicado na edição de 31 de maio, a ação do Ministério Público que determinou que a Prefeitura deve fazer uma reforma total nos prédios do Profast, no bairro Carlos Cassucci, sob pena de uma multa diária de R$ 20.000 (vinte mil) por prédio, continua. No entanto, o valor da reforma gira em torno de R$ 2 milhões, recurso que a Prefeitura não possui para dar início às obras.

Situação

“A situação do Profast continua no mesmo estado. A prefeitura, por falta de recursos, não consegue repassar o dinheiro para o departamento de obras, então não tem condições de realizar as benfeitorias que o local necessita. Por falta de condições financeiras, e também os empreendimentos que são exigidos no Profast, só poderão ser feitos através da contratação de uma empresa. Tendo em vista que os pedreiros que nós temos já estão trabalhando em escolas, inclusive na reforma do prédio da Secretaria de Inclusão Social”, explica o secretário de Assistência e Inclusão Social, Daniel Francisco Tardelli.

Multa

“O departamento jurídico está empenhado na solução dessa multa, inclusive fazendo as defesas necessárias para que essa situação seja contornada da melhor forma o possível. É importante destacar que a multa é altíssima, ela gira em torno de R$ 20 mil por dia, e por apartamentos, que são 80. O que resulta em R$1.600.000,00 (um milhão e seiscentos) por dia, uma coisa que julgo até absurda”, prossegue.

Alerta

“É importante destacar que o departamento de modo especial, que envolve a área social, que nós chamamos de Secretaria de Assistência e Inclusão Social, desde o ano de 2017 vem alertando da situação em que se encontram os moradores do Profast. O departamento de obras foi notificado pela Secretaria, inclusive pelo Ministério Público. Fez-se uma avaliação da necessidade da reforma, tendo em vista que trata-se de um prédio que foi entregue como Profast, que são vários, e consequentemente muitas coisas não foram realizadas. No decorrer desses 26 anos, isso foi se agravando”, afirma.

Valor

“O importante é destacar que o departamento de obras fez uma avaliação do trabalho a ser feito, e gira em torno de R$ 2 milhões para fazer toda a reforma”, informa.

Problemas

Segundo o secretário, a parte elétrica, de encanamento, e o prédio, foram entregues sem a parte de estrutura externa. “Com o passar dos anos, com a chuva, evidentemente a terra foi saindo e alguns prédios se encontram em uma situação de falta de terra que segure, que fortaleça a estrutura externa dos prédios”, encerra.

Por Júlia Sartori

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