sexta-feira , 19 abril 2024
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Terezinha Presti, presidente da PEVI

Pevi deixará a gestão da Casa Esperança

Poucos recursos repassados pelo município é uma das razões para a entidade desistir do acolhimento aos moradores de rua

A Prefeitura noticiou que o PEVI decidiu dissolver o contrato com a municipalidade para tocar a Casa Esperança, projeto voltado ao acolhimento de pessoas em situação de rua. De acordo com a publicidade oficial, houve comum acordo e os trabalhos iniciados em abril deste ano permanecem só até 31 de dezembro.

Ainda de acordo com a Prefeitura, “ninguém ficará desassistido e outra organização deverá assumir a parceria, conforme edital de chamamento já publicado”.

Falando à Gazeta, Terezinha Presti, presidente da PEVI – organização social que assumiu a Casa Esperança desde o início, explicou alguns motivos para deixar a gestão do projeto.

“Começamos o trabalho para atender a 15 pessoas, porque é o que cabe na casa para dormir. Começaram a ir mais pessoas, para almoçar e jantar. Uma média de 20 pessoas. A verba que vem da Prefeitura é pouca”, explicou.

Ela enalteceu o trabalho da equipe de funcionários que nos últimos meses vem atuando no projeto, observando a dedicação e o profissionalismo como que encararam o desafio de cuidar das pessoas que passam pela Casa Esperança. “A equipe é maravilhosa”, comentou.

A presidente da PEVI disse também que tem enfrentado problemas de saúde, o que dificulta sua dedicação ao projeto. “Eu vou na casa pelo menos uma vez por dia. Já não sou mais uma criança. Estou com problema no joelho e talvez tenha que operar”, comentou, ressaltando que o serviço exige constante dedicação.

“O trabalho que fizemos foi muito gratificante. Tem como recuperar muitas pessoas que estão na rua. Tenho orgulho em dizer que esse trabalho, eu e minha equipe maravilhosa fizemos. Mas agora vou cuidar de mim, da minha saúde”, completou.

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