sábado , 20 abril 2024
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Integrantes do Roda de Samba entre Amigos no estúdio da Difusora: eles falaram sobre música e também cantaram

Músicos exaltam o samba e fazem eventos beneficentes

‘Roda de Samba entre Amigos’ arrecada recursos para amigo com câncer e promovem FutSamba para entidade

Na quarta-feira, 2 de dezembro, foi comemorado o Dia Nacional do Samba. Por conta disso, o Jornal do Meio Dia da rádio Difusora convidou alguns integrantes do grupo rio-pardense Roda de Samba Entre Amigos, para falarem do assunto. Estiveram no estúdio da emissora Fernando Henrique, Eduardo Aguiar, Christian Vais e Zenero Viana, todos músicos e amantes do samba. Eles tocaram e cantaram ao vivo algumas músicas durante o programa.

“O samba fala muito do dia a dia, da periferia, da favela, do morro, enquanto o pagode é aquilo que vem, faz aquele sucesso e depois acaba indo embora. Porém, a parte sonora, do pandero, do cavaco, é praticamente quase igual”, explicou Fernando Henrique, ao ser questionado pelo locutor Luis Fernando sobre a diferença dos dois gêneros musicais.

Formação musical

Segundo o que disseram, Zenero Viana vem de uma formação musical mais antiga, da época do Tradissamba, com bom conhecimento de música. Os demais integrantes, cada qual com sua história musical, contribuem para que a Roda de Samba entre Amigos seja, de acordo com os entrevistados, muito bem acolhida onde quer que se apresente.

“A Roda de Samba entre Amigos é aberta, então todo mundo pode chegar e fazer um som. Começamos assim e até hoje não paramos, fazendo apresentações em festa de aniversário, casamentos, e aonde gostam de samba. Samba é tudo para mim”, garantiu Fernando, que tem ainda um trabalho particular chamado Introdussamba.

Eduardo Aguiar, que estudou violão clássico, diz que foi aos poucos pegando o jeito de tocar samba e hoje faz também um trabalho solo seguindo a linha do samba mais clássico, derivado do choro de Noel Rosa, de Pixinguinha.

Letra triste, melodia alegre

Fernando e Eduardo moram no Vale do Redentor e asseguram: o samba pode tirar pessoas de caminhos errados. “O samba, antes, era coisa de vagabundo, mas virou música da periferia por falar de coisas tristes, na maioria das vezes, mas com realidade e com alegria no ritmo. Então há certa tristeza na letra, mas alegria na melodia. Você fala ali de um problema que todo mundo tá passando às vezes, mas ao mesmo tempo todo mundo tá sorrindo”, disse Eduardo.

Eles informaram que estão fazendo uma campanha em prol de Osvaldo, um parceiro deles que está com câncer. Para isso, estarão realizando três shows para arrecadar recursos: da Roda de Samba entre Amigos, de Eduardo Aguiar e de Jordan Silvério. Rifas estão sendo vendidas com este objetivo, para ajudar Osvaldo com remédios e demais procedimentos.

Cachê é pequeno

Os participantes do programa disseram que não conseguem sobreviver de música em São José do Rio Pardo. “O dinheirinho que entra da música dá pra você colocar uma gasolina, comprar pão, investir nos instrumentos. A gente faz porque gosta mesmo”, afirmou Fernando.

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