terça-feira , 23 abril 2024
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Leiam as notas da Sessão Mural, do Jornal Gazeta do Rio Pardo

O cálculo de quanto as doenças relacionadas ao tabaco custam aos sistemas de saúde é complexo e bastante variável, dependendo das premissas estabelecidas pelos pesquisadores. São mais comuns nos países ricos, mas começam a ganhar corpo no Brasil, pois é importante verificar o quanto elas consomem de verbas do sistema de saúde. Um estudo de 2015, da economista e pesquisadora Márcia Pinto, da Fiocruz, do Rio de Janeiro atribui ao tabagismo um custo total anual para o sistema de saúde brasileiro de R$ 23,3 bilhões. Publicado no artigo “Estimativa da Carga do Tabagismo no Brasil: mortalidade, morbidade e custos”, inclui gastos do sistema com doenças relacionadas ao tabagismo e mensura o valor de anos de vida perdidos (por morte prematura ou por perda de vida com qualidade). O levantamento usa valores monetários de 2011, ano em que o orçamento do Ministério da Saúde foi de R$ 77 bilhões. Ou seja, o custo atribuído ao tabagismo representou 30,2% do orçamento daquele ano.

Estima-se que tenha havido pelo menos o mesmo gasto nos anos subsequentes, já que houve incorporação de novas tecnologias para os tratamentos e, por essa razão, provavelmente esse custo aumentou. “Estamos tentando atualizar esse número, por esse motivo e para incluir o custo de aposentadorias precoces, que não foi considerado”, pondera Tania Cavalcante, secretária executiva do Programa Nacional de Controle do Tabagismo. “Naquele mesmo ano, a arrecadação com impostos provenientes do cigarro foi de R$ 6 bilhões. Então há uma discrepância enorme entre o que se gasta e o que se arrecada. Fizemos isso, pois existe esse discurso de que o setor de tabaco gera empregos, divisas, desenvolvimento. Na verdade, o prejuízo é muito grande” diz. A secretária executiva ainda pondera que o estudo é conservador se comparado a levantamento do CDC (Centers for DiseaseControlandPrevention) dos Estados Unidos, que estima em quase US$ 300 bilhões por ano os gastos com tratamentos de doenças relacionadas ao tabaco, mais desembolsos com aposentadorias precoces, absenteísmo e outros prejuízos que o tabagismo gera.

 

Cursos no prédio

O prédio novo da FEUC, no Jardim Aeroporto, está com as obras de reforma concluídas e pelo menos dois cursos devem ir para lá a partir do início do ano letivo, em fevereiro: Educação Física e Pedagogia. A informação é do diretor administrativo e do Conselho da FEUC, Sebastião Luiz Serafim.

Muita economia

Ainda segundo Serafim, em 2018 a FEUC teve, no orçamento da Prefeitura (LDO), uma previsão de gastos de R$ 2 milhões e 200 mil. Para este ano de 2019, porém, também na LDO, a previsão é de gastar até R$ 900 mil. Esse custo de R$ 1 milhão e 300 mil a menos para os cofres da Prefeitura se devem, segundo o diretor, à certeza da entrada de recursos a partir do Laboratório Municipal (análises de água).

Escorpiões atacam

Em vários bairros da cidade têm aparecido escorpiões e preocupando as famílias, especialmente as que têm crianças, idosos e animais. No João de Oliveira Machado e no Carlos Cassucci há relatos recentes disso, com solicitação de moradores no sentido de que seja feita alguma ação mais pontual e drástica pela Prefeitura: fumacê nos esgotos e ralos ou mesmo no interior das casas, como já ocorreu anos atrás, com bons resultados.

Foi exonerado

José Carlos Xavier já não é mais o diretor presidente daComderp, empresa que presa serviços à Prefeitura no setor de obras. Sua exoneração foi publicada no dia 15 de janeiro no Diário Oficial do Município. A publicação, sucinta, não detalha as razões do afastamento.

Ponto facultativo

O Diário Oficial do Município também divulgou os dias já definidos como ponto facultativo para 2019, para todos os servidores da Prefeitura e autarquias municipais. São eles: 4, 6 e 18 de março; 18 de abril; 21 de junho; 8 de julho; 9 a 16 de agosto; 28 de outubro; 24 e 31 de dezembro.

Anotem as chapas!

A próxima etapa no trabalho de eliminação dos lixões em estradas rurais do município, que a Gazeta vem divulgando periodicamente, é iniciar uma campanha em que a população passe a denunciar quem joga lixo nesses locais impróprios mediante anotação das placas de seus veículos. Em seguida, após identificar os responsáveis, a Prefeitura remeterá ao dono do veículo a multa correspondente à infração cometida.

 

 

 

 

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