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Empreendedores falam de eventos e flores online

Empreendedores falam de eventos e flores online

Ecommerce foi o tema que Luiz Torres e Daniel Merli abordaram durante o JONN

 

O Ecommerce continua sendo um tabu para a maioria dos pequenos e médios empresários da região. No JONN, realizado em julho em São João da Boa Vista, esse foi um tema abordado pelos empreendedores digitais Luiz Torres e Daniel Merli – de São João e Poços de Caldas, respectivamente. Pela importância do tema, a síntese da entrevista que Henrique Torres fez com ambos naquela ocasião é o tema de Questão de Oportunidade, nesta página.

Daniel Merli integra a equipe da empresa Santo Cartão, especializada em ingressos para todos os tipos de eventos no país. Iniciada em 2012, a Santo Cartão surgiu quando foi visualizada a necessidade de facilitar aos interessados a compra de ingressos, mas principalmente para pequenos eventos e para o interior. E as compras seriam feitas pela internet, parceladamente e no cartão. Ao mesmo tempo, a Santo Cartão ajudaria a divulgar cada evento que está tendo ingressos vendidos, atuando assim na promoção e nas vendas. A Santo Cartão, segundo Daniel Merli, teve um boom em 2016 quando recebeu um “investimento anjo” e cresceu 60% em dois anos, sendo responsável direto pelo sucesso de eventos como Mandallah (festival de música eletrônica que tem público de mais de 15 mil pessoas) da Soulvision Festival, de Praia Grande, e do Festival Planeta Musica, dentre outros.

Luiz Torres tem a Isabela flores, empresa de ecommerce responsável pela venda de flores pela internet para todo o país. A empresa, que também tem como sócio Luiz Buffo, se encarrega de repassar flores que estão nas floriculturas para os clientes interessados de qualquer parte do Brasil, os quais ligam para solicitar flores e a “Isabela” se encarrega do resto. São mais de 900 cidades atendidas no país pelo sistema online montado para esse fim, já tendo ocorrido cerca de 356 mil compras de flores dessa forma, totalizando mais de 4,2 milhões de flores entregues ao destino final, além de 2,6 milhões de interações nas redes sociais. Há uma central de atendimento aos clientes e várias empresas parceiras (mais de 2,1 mil) que se responsabilizam pela entrega dos pedidos da maneira que os clientes solicitam.

 

Início difícil

Tanto Luiz Torres quanto Daniel Merli contaram que tiveram dificuldade no início das respectivas atividades com a divulgação de seus serviços via ecommerce, tendo demorado um pouco para descobrirem os mecanismos adequados de marketing na internet para propaga-los. Luiz contou que, no começo, a Isabela Flores só conseguia atender 3 ou 4 clientes por dia, enquanto hoje, com a estrutura que foi montada depois, esse número saltou para uma média de 500 por dia.

Daniel Merli, por sua vez, foi questionado pelo público sobre como é a comissão da Santo Cartão por cada evento que ajuda a divulgar e a vender ingressos; respondeu que a empresa cobra 10% do organizador do evento.  Explicou também que o “investidor anjo” ajudou a empresa com capital e mão de obra, alavancando assim os negócios, que haviam chegado num ponto em que necessitavam deste respaldo para crescer.

Já Luiz Torres contou que foi seu pai quem colocou dinheiro na empresa durante certo tempo, o que possibilitou postergar a chegada de investidores. Para aumento de escala, porém, a Isabela Flores foi formando um caixa e comprou a Flores Online (empresa familiar); em seguida, recebeu, em 2012, a parceria de um Fundo, que comprou parte dessa empresa, o que, com o tempo, acarretou no distanciamento da família fundadora da Flores Online e, consequentemente, em queda no faturamento. A solução foi a Isabela Flores comprar a outra parte dessa empresa familiar. Até 2010 a meta é chegar em R$ 50 milhões de faturamento com as três marcas (a terceira é a Uniflores), sendo que hoje o grupo fatura R$ 30 milhões.

Daniel Merli informou que o plano de expansão da Santo Cartão é deixar a plataforma cada vez mais self service, para que o usuário entre e faça tudo o que for necessário para ter seu evento disponibilizado no aplicativo do celular e depois apenas confirme tudo na portaria do evento desejado. O sistema robotizado de marketing pelo facebook, assim como pelo instagram, tem funcionado e com tendência a ficar cada vez mais aperfeiçoado para oferecer aos usuários o que ele realmente tem interesse em comprar.

 

 

 

‘Mulher que faz’ aborda cabelo e nutrição

Na terça e quarta-feira da semana anterior, 21 e 22 de agosto, o Programa Encontro Marcado, da 88+FM, apresentado por de Priscila Abreu, recebeu, respectivamente, Érica Mustafé e Vitória Ferreira. Uma e outra foram entrevistadas dentro do projeto Mulher que Faz, que tem ainda Rayra Romero como responsável pela edição e divulgação das entrevistas.

Érica Mustafé, cabeleireira e dona do Salão de Beleza “By Érica”, contou sua trajetória para os ouvintes. A empresária, de origem humilde, se inspirou em seu avô, que cortava o cabelo das pessoas da comunidade na qual viviam, e fez seus primeiros cortes em suas bonecas Barbies. Ela teve dificuldades no início por conta da dupla jornada de trabalho, porém contou com a ajuda de seu marido desde o começo.

Ela já trabalhou na área da saúde e no comércio antes de entrar para este ramo da beleza. Com 20 anos de profissão, a cabeleireira conta que seu salão completará 10 anos de funcionamento e, orgulhosa, afirma que ama o que faz porque melhora a autoestima de suas clientes, Ela usa o visagismo para cortes diferentes e aconselha sobre os cuidados com os cabelos em casa, tanto na utilização de produtos específicos quanto na qualidade da água para lavar os cabelos.

Especializada em noivas, a empreendedora diz que estuda muito para aprimorar seu conhecimento sobre isso e toda sua equipe é posta para trabalhar intensivamente nos dias de noiva. Diz que o encanto da noiva está em alta, com penteados clássicos e maquiagens elaboradas.

Sobre as formações atuais na área da beleza, Érica conta que são mais acessíveis agora. “Hoje a internet dá um livre acesso, porém estude bastante, faça bem feito, trabalhe com credibilidade e com ética devido à grande demanda e concorrência. Apesar da fácil formação, colocar-se no mercado pode ser um desafio”, lembrou.

Vitória Ferreira é uma empreendedora jovem de apenas 21 anos e estudante de Nutrição. Ela contou que sua inspiração para trabalhar na área surgiu da necessidade financeira de ter seu negócio, chamado “Dieta Fácil” e, para conciliar seus estágios com a vida acadêmica, viu na falta de dinheiro a oportunidade de ter seu sustento através da venda de comidas saudáveis.

Ela diz que tem a ajuda da família na elaboração dos produtos e que sua maior dificuldade foi conquistar a confiança das pessoas por ser tão jovem e considerada inexperiente. “Eu acredito em dietas personalizadas”, explicou, observando que os organismos são muito diferentes uns dos outros para aderirem a ‘dietas da moda’. Inclusive ela faz um alerta às mães para incentivarem os filhos a praticarem exercícios e terem uma alimentação saudável.

Questionada sobre os produtos orgânicos serem tão caros, ela dá dicas para quem não pode gastar com estes. “Prefira as frutas, verduras e legumes da época”, recomenda, ressalvando que, apesar de terem agrotóxicos, garante que são em menor quantidade e ajudam a balancear a saúde sem gastar muito. Vitória comenta, por fim, que está experimentando novos produtos a cada dia e estudando o mercado continuamente, já contando com diversos produtos como marmita fit, lanches proteicos e sucos detox.

Érica e Vitória com Priscila e Rayra: experiências distintas mas empreendedoras

 

 

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