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Cidade tem ações especiais sobre aleitamento

Cidade tem ações especiais sobre aleitamento 

Unidades que atendem crianças em São José intensificam serviços até dia 7

 

Até o dia 7 de agosto acontece a  Semana Mundial de Aleitamento Materno e, em São José do Rio Pardo, as unidades de saúde do município estarão intensificando suas ações.

Neste mês, em todas as unidades que atendem crianças ocorrerão mais serviços e orientações sobre a importância da amamentação.
As unidades são Pediatria (Posto de Saúde) e as unidades de ESF do Vale Redentor, Cassucci, Domingos de
Syllos e São José.

 

Agosto Dourado

O mês de agosto, desde 2017, passou a ser chamado de “Agosto Dourado”, enfatizando a importância do leite materno como alimento “de ouro” para a saúde dos bebês. A lei brasileira sugere que prédios públicos sejam iluminados com a cor dourada em homenagem à amamentação.

Segunda a enfermeira e coordenadora da unidade de pediatria Aparecida de Souza Berti, o Ipê Amarelo firmou uma parceria e irá, no dia 8 de agosto, às 14 horas, ministrar aulas de capacitação para toda a equipe de saúde, além de estar também participando das ações em relação à Semana na Amamentação.

No dia 7 de agosto, a partir das 14h, na Pediatria, o Rotary Clube estará fornecendo um café da manhã para as mães.

FOTO Amamentar

 

BOX

Aleitamento Materno

O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os dois anos de idade ou mais, e que nos primeiros 6 meses, o bebê receba somente leite materno, sem necessidade de sucos, chás, água e outros alimentos. Quanto mais tempo o bebê mamar no peito, melhor para ele e para a mãe. Depois dos 6 meses, a amamentação deve ser complementada com outros alimentos saudáveis e de hábitos da família.

Amamentar é muito mais do que nutrir a criança. É um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em sua habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional.

Benefícios da amamentação

O leite materno é um alimento completo. Isso significa que, até os 6 meses, o bebê não precisa de nenhum outro alimento (chá, suco, água ou outro leite). Ele é de mais fácil digestão do que qualquer outro leite e funciona como uma vacina*, pois é rico em anticorpos, protegendo a criança de muitas doenças como diarreia, infecções respiratórias, alergias, diminui o risco de hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade. Além disso, é limpo, está sempre pronto e quentinho. A amamentação favorece um contato mais íntimo entre a mãe e o bebê. Sugar o peito é um excelente exercício para o desenvolvimento da face da criança, ajuda a ter dentes bonitos, a desenvolver a fala e a ter uma boa respiração.

Benefícios para o bebê

O leite materno protege contra diarreias, infecções respiratórias e alergias. Diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes, além de reduzir a chance de desenvolver obesidade. Crianças amamentadas no peito são mais inteligentes, há evidências de que o aleitamento materno contribui para o desenvolvimento cognitivo.

 

Benefícios para a mãe

Reduz o peso mais rapidamente após o parto. Ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia e de anemia após o parto. Reduz o risco de diabetes. Reduz o risco de desenvolvimento de câncer de mama e de ovário. Pode ser um método natural para evitar uma nova gravidez nos primeiros 6 meses desde que a mãe esteja amamentando exclusivamente (a criança não recebe nenhum outro alimento) e em livre demanda (dia e noite, sempre que o bebê quiser) e ainda não tenha menstruado.

 

Benefícios para a família 

Não amamentar pode significar sacrifícios para uma família com pouca renda. Em 2004, o gasto médio mensal com a compra de leite para alimentar um bebê nos primeiros seis meses de vida no Brasil variou de 38% a 133% do salário-mínimo, dependendo da marca da fórmula infantil. A esse gasto devem-se acrescentar custos com mamadeiras, bicos e gás de cozinha, além de eventuais gastos decorrentes de doenças, que são mais comuns em crianças não amamentadas. Para os serviços de saúde a economia é em um menor número de internações, consultas e medicações. Estima-se que o aleitamento materno poderia evitar 13% das mortes em crianças menores de 5 anos em todo o mundo por causas evitáveis.

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