quarta-feira , 1 maio 2024
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Cada doação de sangue pode salvar até quatro vidas

Os bancos de sangue estão sempre pedindo doações. Uma pessoa pode salvar até quatro vidas. Neste mês tem a campanha Junho Vermelho, para conscientizar a população sobre a importância deste ato altruísta. Os hemocentros estão sempre em campanha, alertando sobre os baixos estoques, o que não é uma ocorrência só na nossa região, mas pelo país afora.

No Brasil, 3,5 milhões de pacientes precisam de transfusões todos os anos, mas menos de 2% da população tem por hábito doar sangue, porcentagem inferior ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – que é de, no mínimo, 3%.

O próximo dia 14 de junho marca o Dia Mundial do Doador de Sangue. Regra geral, os homens podem doar até quatro vezes por ano, enquanto que as mulheres, devido à perda de sangue mensal, até três vezes.

Alguns requisitos são necessários para ser doador: ser saudável, ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50kg, não fumar nem ingerir álcool algumas horas antes da coleta e estar bem alimentado. Além disso, há questões que podem impossibilitar a doação momentaneamente, como tatuagens, piercings e acupuntura há menos de seis meses, estar em fase de amamentação, resfriado ou com outra doença, e ter feito sexo sem preservativo.

Outro fator que reduz as doações é a imunização. Dependendo da vacina, o doador vai precisar de um tempo maior de intervalo para fazer a doação.

O sangue não tem substituto. Cada bolsa coletada é enviada para o laboratório de processamento e o sangue é separado em componentes: concentrado de hemácias, plaquetas, plasma e crioprecipitado. Por isso é dito que uma doação pode salvar até quatro vidas. Porém, no Brasil, há apenas 14 doadores regulares de sangue para cada 1 mil brasileiros.

O tipo de sangue mais utilizado é o doador universal (O-), mas o tipo O+ também é um dos mais utilizados.

O corpo humano tem, em média, cinco litros de sangue. Cada voluntário chega a doar cerca de 450 mililitros (ml). Parece muito, mas o corpo recupera o sangue recuperado em pouco tempo. Em geral, após 24 horas o doador está completamente recuperado e pode voltar a fazer exercícios e ter uma vida normal.

Para os especialistas na área de saúde, faltam políticas públicas, faltam hemocentros ou postos especializados, faltam também equipamentos e investimento em insumos. Enfim, sem uma cultura da doação de sangue que possa ser incorporada às práticas sanitárias de todos os estados brasileiros, fica cada vez mais difícil contar apenas com a solidariedade e altruísmo de alguns poucos brasileiros.

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