Neste ano de 2019 já são 6 casos confirmados e a campanha continua
Até o dia 31 de julho a Secretaria Municipal de Saúde está promovendo a campanha “Julho Amarelo”, que tem o objetivo de alertar e conscientizar a população sobre as hepatites virais, principalmente a do tipo C. Só nos primeiros seis meses de 2019 já foram confirmados 6 casos oficiais. De 2016 até agora, São José do Rio Pardo teve um total de 33 casos registrados pelo serviço local de saúde pública.
A preocupação com a doença, portanto, se justifica no município e a campanha continuará até a próxima quarta-feira. Pode até ser que seja estendida, caso o Ministério da Saúde entenda que assim deva ocorrer, pois outros municípios do país também têm tido uma incidência elevada da doença. A faixa etária de pacientes com hepatite varia, em média, de 20 anos até mais de 60 anos.
Testes rápidos
De olho no diagnóstico e visando detectar a doença em seu estado inicial para adiantar as ações de tratamento, as unidades de saúde da rede pública rio-pardense têm disponibilizado testes rápidos de sangue. Havendo confirmação da doença, os pacientes são encaminhados para tratamento.
No PPA Central, na Saúde da Mulher e no ESF Cassucci já foram realizadas as atividades da campanha, mas nas últimas quarta e quinta-feira, dias 24 e 25, das 8 às 16 horas, foram oferecidos testes de sangue para as pessoas interessadas que passaram pelas dependências do Estádio do Vasco.
Os testes são recomendados para pessoas com as seguintes características: pessoas com tatuagens e piercings; usuários de drogas; quem passou por transfusão de sangue ou cirurgias; pessoas em comportamento sexual de risco; pacientes renais crônicos; trabalhadores da saúde entre outros.
Locais dos testes
Até o dia 31 ainda dá tempo de
procurar as unidades de saúde abaixo:
Dia 26 – ESF Vale do Redentor – das 14h00 às 16h30
Dia 26 – ESF JD São José – das 14h00 às 17h00
Dia 25 – ESF Domingos de Syllos – das 8h00 às 12h00
Dias 25 e 30 – ESF Buenos Aires – das 9h00 às 15h00
Gisele Cristina Santos Flausino, enfermeira e coordenadora da Vigilância Epidemiológica, lembra que quanto mais cedo alguém for diagnosticado com a doença, maiores são as chances de cura. “Havendo alteração no teste inicial, a gente faz todos os outros testes para comprovação desse diagnóstico e início do tratamento”, confirmou, recomendando que quem fez procedimentos cirúrgicos e dentários nas décadas de 70 e 80 também façam tais testes.
Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 3682-9388, na Vigilância Epidemiológica.