Em um balanço divulgado pelo 1º Pelotão de Polícia Militar Ambiental apontou que, no primeiro semestre, houve a apreensão de 529 aves localizadas em situação irregular, atendidas 274 ocorrências de fauna, o que resultou na elaboração de 107 autos de infração ambiental e totalizou R$ 612,1 mil em valor de multas.
No dia 15 de julho, a Polícia Militar Ambiental destruiu mais de 150 gaiolas apreendidas nos últimos seis meses na região, em decorrência de operações e atendimento de denúncias voltadas ao combate a crimes ambientais contra a fauna silvestre. A ação aconteceu em Mogi Guaçu, por meio do pelotão, que tem sede em Pirassununga e que atua também na região da cidade guaçuana. Para a destruição das gaiolas, houve a participação de equipes da Polícia Ambiental, representados pelos cabos Nilton, Jacomussi e Everaldo (nomes de farda) e com apoio de funcionários e equipamentos da Prefeitura Municipal de Mogi Guaçu. A Polícia Ambiental salienta ainda, que a caça e posse ilegal de aves silvestres configura crime ambiental nos termos da Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal nº 9605/98) e infração administrativa cujo valor das multas pode variar de R$ 500,00 a R$ 5.000,00 por animal. Os animais apreendidos pela Polícia Militar Ambiental são encaminhados para o CRAS Pró Araras, onde recebem os cuidados veterinários necessários e passam por processo de recuperação e readaptação ao meio natural, sendo que aqueles (em sua maioria) que apresentam indícios de captura recente são reintroduzidos na natureza pelas equipes da Polícia Ambiental.