Operação emergencial cuidará dos estragos
Secretário de Obras admite que a situação é crítica e fala quais serão as providências
A Secretaria de Planejamento, Obras e Serviços, juntamente com a Prefeitura, anuncia que irá iniciar os trabalhos de recuperação asfáltica na cidade assim que fizer sol. De acordo com o secretário de Planejamento, Fernando Passos, São José do Rio Pardo está em uma situação crítica no que se refere ao asfalto, principalmente nas regiões que não passam por manutenção durante anos.
“Nós estamos tentando recuperar, já fizemos alguns bairros: Jardim São Roque, Jardim Margarida, Distrito, Vila Verde. Esse período de chuva intensificou, nós tivemos que segurar o serviço, porque, se não, acabamos jogando dinheiro fora”, justificou.
“Tapa-buraco em um dia, chove no outro, não dá tempo do asfalto adquirir consistência e a água da chuva acaba levando. Então seria um desperdício de dinheiro continuar o serviço acelerado. Nós estamos tentando agora fazer um registro de preço para aquisição de asfalto quente, é bem mais caro que o que vínhamos utilizando, mas em compensação temos a possibilidade de usar nessa época mais chuvosa”, prosseguiu.
Segundo ele, já está em processo de finalização essa aquisição de asfalto quente em quantidade grande e,à medida que houver disponibilidade financeira, a Prefeitura estará realizando o serviço.Segundo Fernando, as regiões mais esburacadas e que se encontram em pior estado são as do Vale do Redentor, Dionísio Guedes e Natal Merli.
“Nós vamos priorizar essa região que está em uma situação mais complicada. Outra região que vamos intensificar é o próprio Distrito Industrial” completa ele.
Recursos
“Nós estamos tentando viabilizar recursos com emendas de deputados para que a gente consiga recapear, o que seria o ideal. O tapa-buraco não é um serviço definitivo, a gente sabe que com o tempo vai acabar voltando o problema, o certo é o recapeamento, e nós estamos tentando solicitar isso”, assegurou.
“O trabalho tem que ser feito paulatinamente e dentro de critérios técnicos, porque tapar buraco simplesmente por tapar e acabar perdendo serviço por conta de chuva, não resolve o problema e gasta dinheiro à toa. Então, o critério para se fazer o tapa-buraco hoje é realizar uma orientação técnica para que ele seja efetivo”, concluiu o secretário de Obras.
Fernando Passos, secretário de Obras: prioridade será as regiões do Vale, Natal Merli e Dionísio Guedes