O programa habitacional “Vida longa”, voltado para a terceira idade e criado pelo governo do estado de São Paulo, irá construir 26 residências em São José do Rio Pardo e a região escolhida é a do Jardim dos Ipês I. A Secretaria de Habitação do estado de São Paulo fez uma parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social, que administrará o programa na cidade.
“É um programa habitacional, só que não é como os outros empreendimentos onde é outorgada a escritura ou feito um financiamento. Ele leva o nome de programa habitacional por ele proporcionar moradia. Mas não que essa seja a finalidade dele. Não é uma moradia definitiva, é um instrumento público”, diz Gabriel Safariz Pioltine Curi, diretor de Habitação Social.
“O Vida Longa é da Secretaria de Assistência Social, pelo convênio formalizado com a Secretaria de Habitação do estado de São Paulo. Terá a construção de 26 unidades habitacionais pela CDHU em um terreno, uma área institucional do loteamento Jardim dos Ipês I. Essas 26 unidades serão protegidas por um muro, com uma guarita para poder ter controle de entrada nesse estabelecimento, porque o objetivo é pegar os idosos que têm independência e que têm uma condição financeira, e realoca-los para lá. Só que o vínculo com as famílias precisa estar rompido, isso vai ser tratado em um regimento interno, justamente para não entrar qualquer pessoa e ficar indo a família lá, como se o idoso precisasse de uma casa e fosse realocado para lá, não é isso. É um instrumento para tratar, revigorar esse vínculo com a família”, explica Gabriel.
“Não envolve idosos doentes. São idosos que estejam bem de saúde, e que não tenham nenhum tipo de dependência. Pode ser um casal de idosos, porque as casas são pequenas e comportam no máximo duas pessoas. Toda a convivência deles, inclusive a alimentação, eu acredito que seja por conta do próprio residente, justamente por privilegiar essa independência”, comenta.
“Vai servir de canal no sentido de que o idoso vai pro asilo, e às vezes ele não precisava estar lá, porque ele é independente, ele só está lá porque tem o vínculo rompido com a família e não tem pra onde ir. E muitas vezes se ele pagar um aluguel, não sobra pra comprar remédio. Esse local vai ser para atender esse público, que é restrito”, afirma.
Inauguração
“Ainda não temos essa previsão. A construção do empreendimento só terá início quando houver a disponibilização do valor pactuado entre a Secretaria de Habitação de São Paulo com a CDHU, que ainda vai promover, imagino, a licitação dos materiais e serviços da obra, então ainda não temos essa data, tampouco da inauguração. Gostaríamos que fosse entregue ano que vem, entretanto é só uma esperança”, finaliza.