II Etapa do Diagnóstico Rural ouve os produtores da Taquara Branca
Uma série de problemas enfrentados pelos produtores da região rural do Taquara Branca foi levantada durante a realização da II Etapa do Diagnóstico Participativo Rural, realizada pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, na quarta-feira, dia 11 de julho.
Assim como apurado no Sitio Novo, o baixo retorno financeiro a tudo o que é plantado e colhido foi um dos principais problemas levantados na reunião. A redução da vazão do Córrego Taquara Branca por conta da má conservação do solo e da água, o alto custo operacional do Condomínio Rural cobrado na colheita de hortaliças e legumes, o alto custo dos impostos, o custo elevado de produção causando a evasão rural, a redução da área plantada e a descapitalização do produtor rural foram os principais problemas apontados pelos produtores no encontro.
“Constata-se que os problemas na região do Taquara Branca foram semelhantes aos diagnosticados no Sitio Novo. A descapitalização do produtor rural pode ser considerado um problema geral na área rural deste município. É bom enfatizar que quando a área econômica vai mal, uma série de outros problemas são desencadeados, principalmente na área ambiental”, disse Rodrigo Vieira de Morais, zootecnista da CATI, que participou do encontro e acrescentou que os temas debatidos servirão para a atualização do Plano Municipal de Desenvolvimento Rural.
Atuaram também na coordenação dos trabalhos o secretário de agricultura e meio ambiente Carlos Ricardo Dias de Souza e a professora Renata Vechini Dal Bon, responsável pela educação ambiental.
As próximas reuniões do Diagnóstico serão na segunda-feira, dia 16, na Capela do Bom Jardim, às 18 horas, e na quarta-feira, dia 18, às 19.30 horas, na capela do Bairro Barreirinho.
Moradores da Taquara Branca ouvem Cadão explicar os objetivos do encontro