O presidente do Conselho de Administração do Real Grandeza, Rodrigo Figueiredo Sória, e os outros conselheiros indicados pela Eletrobras pediram e obtiveram permissão da Previc para permanecerem nos cargos até o final de novembro. O plano de Soria e dos outros conselheiros aliados é permanecerem mais tempo na administração do Real Grandeza para implementarem a reforma que transfere o controle do decano fundo de pensão dos funcionários dono de R$ 20 bilhões, para o comando privado da Eletrobras. Pela proposta, oito dos dez integrantes do Comitê de Investimentos renunciariam aos cargos. A partir daí, o colegiado seria formado por apenas seis integrantes: Soria, Ricardo Carneiro, que apoia a reforma, e mais outros quatro gestores oriundos do mercado. Na nova composição, caberia aos servidores da Eletrobras, Eletronuclear e Furnas indicarem apenas um dos quatro integrantes. E ficarem em minoria.
BRB em alta
Longe das páginas policiais há anos, desde a posse de Ibaneis e de Paulo Henrique Costa – que fez uma limpa na empresa e a nacionalizou com rentabilidade – o Banco de Brasília alcançou um novo marco em sua carteira imobiliária. No 3º trimestre deste ano, a produção do Banco de financiamentos de aquisição de imóveis foi de R$ 742,3 milhões. Este foi a maior cifra já alcançada pela instituição em um único trimestre.
Assunto de sobra
Não se sabe quais temas Celso Amorim pretende abordar quando aparecer na Comissão de Relações Exteriores da Câmara. Mais de dez requerimentos dos deputados pedem a sua presença para falar das relações do Brasil com a Rússia, Ucrânia, Venezuela, Israel, Gaza e ONU. Ele pode passar aperto. O chefe presidente protege o ditador venezuelano, fala mal de Israel, e criticou fortemente a ONU dentro do plenário.
Cigarros na conta
Dia 11 de novembro, a Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara promove audiência para tratar do impacto econômico na comercialização ilegal de cigarros eletrônicos. A iniciativa é do deputado Heitor Schuch (PSB-RS). Devem comparecer diretores da British American Tobacco; da CNI; da Japan Tobacco; da Philip Morris; e do ministério do Desenvolvimento, Indústria & Comércio.
Gasol controlada
Com a finalidade de monitorar online e em tempo real o refino, a produção, revenda e comercialização de combustíveis, o deputado Júlio Lopes (PP-RJ) apresentou PL 1923, que cria o Operador Nacional do Sistema de Combustíveis. A implantação também irá monitorar a adulteração dos combustíveis, possíveis fraudes e sonegação de impostos; além de combater a pirataria, o crime contra a propaganda intelectual.
Outro na fila
O senador Carlos Portinho é mais um na fila para a 2ª vaga para o Senado da coalizão da centro-direita em 2026. Contam aliados que o próprio senador Flávio Bolsonaro – que disputará a reeleição – confirmou que a prioridade é de Portinho, o atual líder do PL na Casa. Carlos Portinho foi um dos filiados mais antigos dos liberais no Rio de Janeiro.