terça-feira , 26 novembro 2024
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O professor Alexandre e os alunos Yasmin e Lucas deram detalhes do projeto na Câmara Municipal

Projeto rio-pardense de robótica para semáforos foi apresentado na Câmara

Criadores explicam que ele é barato e poderá ajudar os idosos e as pessoas com deficiência

O professor Alexandre Almeida e alunos de sua escola de robótica ocuparam a tribuna livre da Câmara Municipal no dia 24 de setembro, para abordarem o assunto “semáforo inteligente para pessoas com deficiência ou debilidade reduzida e participação em torneio internacional de robótica”. Estiveram presentes os alunos: Maria Gabriela Almeida, Yasmin Almeida, Lucas Viena, Caio Pavan, Luiza Isoldi, José Urbano Junqueira, Leonardo Biondo, Luis Fernando Dias e Gustavo Faria.

Alexandre Almeida explicou que jovens de até 16 anos em várias nações da terra estão iniciando agora seus projetos robóticos, que visam melhorar a acessibilidade às pessoas com deficiência. Explicou que ainda não foram feitos testes de rua com o protótipo montado pelos alunos, porque isso envolverá apoio da polícia nos semáforos para parar o trânsito.

A aluna Yasmin falou sobre a participação deles no torneio internacional de robótica e disse que a intenção, com o projeto em São José do Rio Pardo, é que haja um cadastro na Prefeitura de pessoas idosas ou com deficiência que queiram experimentar na prática como ele funciona.  Ela disse isso em resposta uma pergunta do vereador Rubens Pinheiro, que elogiou o projeto e indagou como seria feito o cadastro.

Outro aluno, Lucas Viena, contou como o projeto foi elaborado e lembrou que ele, na verdade, é um aparelho eletrônico com um leitor de digitais, para que o deficiente consiga fechar o semáforo aos veículos e, assim, passar ruas da cidade com segurança. O aparelho emite um som para auxiliar os deficientes visuais e serve como guia.

O vereador Pedro Giantomassi também elogiou o projeto e lembrou que o mesmo, sendo de baixo custo e para uma cidade com tão poucos semáforos, pode torna-la pioneira na melhoria dos serviços aos idosos e portadores de deficiência. Sugeriu que o cadastro com nomes de pessoas necessitadas seja feito pela Secretaria Municipal da Saúde ao aproveitar algum cadastro já existente na cidade.

Rafael Kocian, que também enalteceu o trabalho do professor Alexandre e de seus alunos, indagou dele o quanto custaria a implantação, nos semáforos da cidade, de equipamentos iguais ao protótipo apresentado na Câmara. Alexandre respondeu que ainda não há esse levantamento de custo, mas que o protótipo custou cerca de R$ 50 apenas. Kocian disse então que uma forma de a Câmara ajudar é colocar, na avaliação do Orçamento 2020, uma rubrica na verba destinada à Secretaria de Trânsito ou Secretaria de Obras específica para tal finalidade, desde que haja o cálculo de quanto tudo ficará.

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