Neste ano o desembolso é de R$ 6 milhões e, nesse ritmo, pagamentos vão pesar
Na entrevista semanal na rádio Difusora o prefeito Ernani Vasconcellos falou sábado, dia 6, entre outros assuntos, sobre a Previdência Municipal. Alertou que, em relação ao Instituto Municipal de Previdência (IMP), “se formos nesse ritmo não teremos condições de pagar”. Lembrou que só neste ano o desembolso é de R$ 6 milhões, dinheiro que, na avaliação dele, poderia estar sendo usado na saúde, na infraestrutura, na educação etc.
“Quando entrei paguei 54 milhões de reais de Previdência. Sei que estava atrasado, mas caiu no meu colo. Se a gente não paga aquilo lá, não recebe benefícios. Se essa reforma da Previdência lá em Brasília não incluir os estados e municípios, o município estará fadado a fechar as portas. Não tem dinheiro para pagar o Instituto”, reiterou.
Sobre IPTU
Em relação aos carnês adicionais do IPTU 2019, que a Prefeitura está para lançar na cidade, o prefeito comentou que a administração começou a notificar pessoas no meio do ano passado, mas a maioria dos proprietários de imóveis retarda a regularização dos mesmos. Disse que o levantamento feito por uma empresa contratada pela Prefeitura constatou que havia em 2018 uma área construída total de 3,3 milhões de metros quadrados na cidade, mas a contabilidade da Prefeitura registra apenas 2 milhões.
“É uma receita que estamos tornando a reavê-la porque logo no início do mandato fomos procurados pela Receita Federal, que queria dados sobre averbação etc. Vimos então que não tínhamos os dados corretos. É bom para quem está irregular legalizar o IPTU porque com isso já legaliza também a parte da Receita”, recomendou.
Caminhões pesados
Falando sobre o trânsito pesado de caminhões pela Perimetral da cidade, oriundos ou viajando em direção a Abengoa (Vargem Grande do Sul) e Itaiquara (Tapiratiba), Ernani disse que a Prefeitura está notificando as duas empresas. Os caminhões canavieiros, conhecidos como Bitrem, muito pesados, estão danificando o asfalto rio-pardense. Nesse sentido, a administração também tem tentado conversar com a Nestlé, já que a Prefeitura gastou R$ 3,4 milhões para pavimentar o prolongamento da avenida Antônio Pereira Dias até a fábrica e esta, até o momento, não apresentou uma solução em relação a construir ou não uma nova portaria.