terça-feira , 26 novembro 2024
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Celebração da missa

Freiras calvarianas comemoram 95 anos de chegada a São José

Uma missa em ação de graças foi celebrada na noite de quinta-feira (2), em celebração aos 95 anos da chegada das freiras da Congregação Filhas de Nossa Senhora do Monte Calvário. Além de pessoas da comunidade, a solenidade reuniu autoridades da política e trouxe à Igreja Matriz de São José, também, o bispo da Diocese de São João da Boa Vista, Dom José Carlos Brandão Cabral.

As atuações das freiras, nos trabalhos sociais da comunidade local, foram destacadas durante a celebração, além dos trabalhos na Santa Casa, a criação do Colégio Santa Inês e do Educandário São José.

História

A chegada das irmãs da Congregação Filhas de Nossa Senhora do Monte Calvário ao Brasil, com destino a São José do Rio Pardo é narrada pelo historiador, professor Rodolpho José Del Guerra, no seu livro “A São José una nuova storia”.

Ele aborda que a vinda delas se deu após a saída das irmãs “Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus”, que atuaram na cidade após a inauguração da Santa Casa de Misericórdia. Elas foram embora após determinação do bispo da época, Dom Alberto José Gonçalves, de Ribeirão Preto, mas retornaram meses depois permanecendo até 1927.

“Em 1928, Dr. Luiz Gonçalves Júnior, provedor da Santa Casa (o novo Hospital São Vicente já estava quase terminado), pediu socorro às autoridades eclesiásticas e seu clamor chegou à Itália. Em Roma, na Congregação das Filhas de Nossa Senhora do Monte Calvário, sete religiosas ofereceram-se para o trabalho em São José do Rio Pardo, no Estado de São Paulo, Brasil: Maria Eugenia Mengani (superiora), Maria Liberata Isidori, Maria Clementina Fadda, Maria Vincenza Mango, Maria Eufrozina Luzzi e Maria Mercede Bernardi. Embarcaram em Nápoles, acompanhadas da Madre Maria Lutgarda Valle. São José foi a primeira cidade brasileira a “sentir a presença benfazeja das Filhas do Monte Calvário”, registou o historiador.

“Dia 1º de fevereiro de 1928, o Sr. Gabriel Braghetta, representando o pároco e a população rio-pardense, recebeu as sete freiras no porto de Santos. Dia 2, à tarde, o pároco, Monsenhor Guilherme Arnold, autoridades e irmandades religiosas estavam na estação da Mojiana para dar as boas vindas e receber, carinhosamente, as primeiras freiras italianas que chegavam ao Brasil. Todos as acompanharam até à Santa Casa…”

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