Quem mora ali perto ou trabalha na usina reclama demais das péssimas condições da pista
Os motoristas que saem de Mococa ou de São José do Rio Pardo e tentam passar pela Estrada do Limoeiro – por trabalhar na Usina Limoeiro ou por morar nas propriedades rurais próximas à usina – estão desamparados.
A estrada de 7 quilômetros é, de longe, a pior de toda a região e está completamente esburacada há décadas, sem que providência alguma tenha sido tomada pelo D.E.R. para ao menos realizar algum serviço que amenize a situação.
Os moradores do lugar e os motoristas que ousam passar pela pista reclamam diariamente dela e já não conseguem desviar sequer para o acostamento porque o mato tomou conta de tudo. Não foram poucos os veículos que tiveram pneu e suspensão estourados por transitarem ali nos últimos anos.
Em uma nota recente divulgada pelo Departamento de Estrada de Rodagem, o órgão assegurou que mandaria uma equipe até o local para uma vistoria e planejamento das providências que, segundo assegurou, vão ser tomadas em breve. Afirmou ainda que preparou um edital para licitação de uma empresa que realizará as obras em outro trecho e que têm previsão de término em oito meses.
Acesso
A Estrada do Limoeiro é um dos principais acessos que liga a Rodovia Adhemar de Barros (SP-340) a Rodovia Homero Correa Leite (SP-207) e acaba sendo usado, principalmente, por trabalhadores e estudantes que viajam entre as cidades vizinhas. Há vários alunos que residem nas propriedades rurais localizadas no entorno da estrada e que necessitam de transporte para ir às escolas, mas até isso está ficando cada vez mais difícil.
Segundo os moradores, o problema se estende por todos os 7 quilômetros de pista e tem piorado nos últimos cinco anos.
“Nós pagamos impostos e não temos retorno e eu acho muito perigoso se uma pessoa ficar doente a noite, precisar de atendimento médico e não tem como transportar essa pessoa rapidamente”, disse ao site G1 a dona de casa Deise Noronha Chingotti.
Além da buraqueira, o mato alto que cobriu o acostamento aos poucos avança ao longo de toda a estrada. Segundo ex-bancário Luiz Carlos Chingotti, os moradores dizem que já procuraram várias vezes o D.E.R., mas não conseguiram uma resposta sobre o problema. “A gente manda e-mail, conversa com as pessoas encarregadas e ninguém dá a solução para o negócio. É dinheiro público jogado fora, porque é uma rodovia que poderia estar um espetáculo e está nesse estado por falta de manutenção”, protestou ele, também falando ao G1.