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De janeiro a maio, 1.496 trabalhadores perderam empregos formais na cidade

Segundo o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), São José do Rio Pardo começou o mês de maio de 2020 com 12.149 empregos formais de todos os setores. No mesmo mês houve 139 admissões de contratos formais, e 219 pessoas foram desligadas. Dessa forma, o mês de maio fechou com 80 desempregados. O estoque de empregos de maio, se encerrou com 12.069 trabalhos formais na cidade.

De acordo com dados fornecidos pelo Sincopar, de janeiro até maio, foram admitidas dentro do município 1.446 pessoas para vagas de emprego, e desligados 1.496 colaboradores. A cidade perdeu 50 empregos neste período. Segundo Izonel Tozini, presidente do Sincopar, comparado a crise que o país enfrenta, o número de desempregos na cidade não é alto.

“Essa ajuda do governo, financiamento para microempresas, ajuda com a MP 936 com relação a suspensão de contrato, redução do salário e de jornada, além de ajudar a pagar parte disso através da Caixa Econômica Federal, mais o auxílio emergencial, tudo isso está fazendo o dinheiro girar no comércio. Está ajudando muito. Se não fosse isso, seria um caos. O governo está prorrogando os impostos federais também, isso tem contribuído muito para que as empresas se mantenham. Além de prorrogar parcelamentos e suspender protestos para aliviar o comerciante. De uma forma geral, todas as reivindicações dos Sindicatos, Federação e Confederação, estão sendo atendidas nos três níveis de governo, tanto na parte municipal, estadual, quanto federal”, disse Izonel.

“Mas o governo não vai ter esse recurso para sempre, quando ele cortar, mesmo retornando as atividades normalmente, a perspectiva não é muito boa não. O papel do Estado está sendo feito, como em outros países. A Caixa já emprestou mais de R$6 bilhões para pequenas empresas, assim como o Banco do Brasil, através desse plano do governo. É claro que perder 80 empregos em São José em um mês, não é pouco, mas em comparação com a crise, estamos dentro do esperado”, afirmou.

Vendas

Segundo Izonel, no mês de junho, vendeu-se 12,5% a mais do que no mês de maio. “Essa procura por produtos, essa venda positiva, um dos motivos é que o pessoal estava muito em casa, com as lojas fechadas, e precisavam comprar alguma coisa, adquirir bens. Quando o comércio abriu, as pessoas foram fazer as compras, onde deu essa reativação, acrescentado a tudo o que falei anteriormente, sobre a ajuda do governo, que favoreceu isso”, explicou.

Queda de contratações e investimentos

“Tivemos uma queda de 18,2% de empresários que não pretendem contratar mais funcionários e nem investir na loja. Enquanto não tiver uma condição mais segura dentro do sistema de compra e venda, muitos empresários não irão investir”, encerrou.

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