Creolina, soda e vidro ferem os coletores
Uso de produtos tóxicos para evitar cachorros está ferindo quem faz a coleta
Um servidor municipal que trabalha na coleta de lixo em São José do Rio Pardo procurou a Gazeta esta semana para reclamar dos erros que estão acontecendo na embalagem dos lixos domésticos por parte dos moradores. Flávio Fortunato Júnior, coletor, diz que “estão jogando creolina e soda no lixo para tentar espantar os cachorros e, com isso, quem se fere somos nós”. Essa prática, segundo ele, vem ocorrendo praticamente na cidade toda.
Flávio afirma também que há muita gente ainda colocando vidros inteiros e cacos de vidros em embalagens plásticas comuns (sacos plásticos de supermercados), o que também têm provocado ferimentos em alguns dos profissionais que trabalham na coleta. “É preciso colocar os vidros ou cacos separados, em embalagens mais adequadas”, explicou.
Ele mostrou no jornal as marcas da queimadura que sofreu nas mãos e nos braços em decorrência da soda e creolina que estavam no lixo domiciliar coletado recentemente. “As pessoas precisam colocar vinagre e não soda ou creolina, porque os cachorros não mexem no lixo quando sentem o cheiro do vinagre”, concluiu.
Problema antigo
Em junho deste ano a Gazeta do Rio Pardo já havia divulgado que dois funcionários da equipe de coleta de lixo ficaram feridos por cacos de vidro, mesmo usando luvas. Foi lembrado na ocasião que colocar garrafas ou qualquer outro tipo de vidro no lixo doméstico pode resultar em graves acidentes.
Para evitar novos problemas, os funcionários da equipe pediram em apoio da população e mais atenção quando do descarte de vidros quebrados. A recomendação deles é nunca misturar os vidros com o lixo doméstico.
Há também algumas dicas que podem ser seguidas:
1- Envolver os pedaços do vidro em várias folhas de jornal ou plástico bolha e colocar em uma caixa de papelão;
2- Cortar uma garrafa pet, colocar os pedaços de vidro dentro e fechá-la bem, inclusive com fica adesiva;
3- Vidro reciclável (garrafa de bebidas, alimentos, medicamentos e cosméticos), podem ser encaminhados junto com o lixo limpo, da coleta seletiva, desde que colocados em uma caixa, na qual deve estar escrito
Mesmo com luvas, coletores de lixo doméstico acabam se ferindo no serviço
Moradores pedem troca de luzes queimadas
Moradores de alguns bairros da cidade voltaram a reclamar esta semana das lâmpadas queimadas nos locais em que moram. A Prefeitura, por sua vez, divulgou nota através da assessoria de imprensa informando que a rua Elisário Dias Guillon, no Jardim Santos Dumont, está com nova iluminação desde a semana passada. “Os investimentos na melhoria da iluminação da cidade são custeados com os recursos arrecadados pela CIP – Contribuição de Iluminação Pública”, lembra a nota, recordando que a tarifa foi instituída por lei municipal aprovada em 2016 e começou a ser cobrada no ano passado.
As duas principais reclamações, pelo que o jornal constatou, referem-se a algumas vias de bastante trânsito de pedestres no período noturno, as quais estão com iluminação precária. Uma delas continua sendo a avenida dos Braghettas, entre o Distrito Industrial e o bairro Eduardo Cassucci, trecho muito usado por trabalhadores das empresas lá instaladas e que chegam ou saem do serviço à noite. Também a avenida Américo Emílio Romi, do entroncamento com a avenida dos Braghettas à Vila do Servidor, está completamente escura e muito perigosa para pessoas sem carro no período noturno.
Outra reclamação que tem chegado ao jornal refere-se ao trecho entre a avenida Brasil, a partir do Samu/Bombeiros, e a entrada do bairro Domingos de Sylos. Este também é um trecho muito usado não apenas por trabalhadores, mas também por estudantes que cursam aulas à noite e voltam para casa usando tais vias. Para este caso a assessoria da Prefeitura diz que “toda aquela região está em obras, razão pela qual houve desligamento de parte da rede elétrica na avenida Brasil”, explicando que “o transtorno é temporário” e que “nas próximas semanas o sistema estará funcionando novamente”.
A Prefeitura informou, por fim, que as reclamações devem ser direcionadas à Secretaria de Obras e Serviços, que tem um cronograma de serviços relacionados à troca de lâmpadas na cidade. O responsável pelo serviço é o engenheiro Samuel Folchetti. A Secretaria de Obras está funcionando na Rua João Paulino de Carvalho, 201, bairro João de Souza.
Houve troca de lâmpadas no Jardim Santos Dumont há poucos dias
Leilão de sete lotes no Distrito é nesta 2ª feira
Nesta segunda-feira, 10 de setembro, está previsto o novo leilão de lotes para instalação ou expansão de empresas comerciais ou industriais no Distrito Industrial de São José do Rio Pardo. São sete (7) os lotes disponibilizados pela Prefeitura para este fim, estando localizados nas áreas M, N e O, sendo quatro deles (conjugados) na O, um na N (de esquina) e dois na M (também conjugados).
Esses sete lotes têm como ruas referenciais a Fiorante Giovanelli, a João Duva e a José Abbate. Empresários ou comerciantes ainda interessados em um ou mais lotes deverão entrar em contato com o setor de licitações da Prefeitura rio-pardense ainda nesta segunda-feira.