terça-feira , 26 novembro 2024
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Caixa aprova mais R$ 5 milhões para o esgoto

Caixa aprova mais R$ 5 milhões para o esgoto

Verba ainda será liberada e prazo para fim do projeto todo é de 9 meses e meio

Eduardo Eron

A direção da Caixa Econômica Federal aprovou no dia 17 de outubro o pedido de R$ 5 milhões solicitados no Termo Aditivo da Prefeitura de São José do Rio Pardo e da empresa Sanevix, para a conclusão do projeto do esgoto no município. A aprovação da Caixa será agora encaminhada para Brasília, para a liberação dos recursos pelo governo federal.

Lucas Cabral de Bessa, engenheiro sanitarista e ambiental, coordenador da obra e gestor do contrato entre a Sanevix Engenharia Ltda  e a Prefeitura rio-pardense, foi quem deu, com exclusividade, essas informações à Gazeta do Rio Pardo na última quinta-feira, dia 18. Ele concedeu entrevista no local onde está sendo construída a mais moderna Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da região, nas imediações do Jardim Mercedes e do Beira Rio.

O engenheiro lembrou que a parte do projeto feita até agora pela Sanevix começou em dezembro de 2014. A parte inicial do projeto foi realizada pela empresa Encalso, na gestão de João Luis Cunha, mas ela deixou a obra e houve uma nova licitação na administração de João Santurbano. A Sanevix, que tem sede no município de Serra (ES), venceu a licitação e assumiu o projeto em São José do Rio Pardo.

A mais moderna

Segundo Lucas, a ETE, que agora está em fase final de construção, tem a incrível capacidade de tratar até 150 litros de esgoto por segundo. “Esta é uma ETE terciária e é o que de mais moderno existe hoje no mercado em se tratando de Estação de Tratamento de Esgoto. Há outras ETEs aí que não têm essa questão terciária, que inclui remoção de nutrientes e a própria desinfecção”, comentou.

A construção desta ETE está sendo feita atualmente por apenas nove (9) funcionários. O engenheiro explica que isso se deve ao fato de que, até o começo desta semana, a Sanevix ainda aguardava a aprovação do Termo Aditivo no qual constava o pedido de mais recursos – necessários para os procedimentos e materiais que não constavam no projeto original. Por conta da incerteza da aprovação da verba solicitada, a empresa havia reduzido seu ritmo de trabalho no município.

“Foram itens que não estavam previstos no contrato do orçamento inicial. Vários itens extras não constavam dele. A gente reviu todo o contrato de acordo com o projeto e os incluiu. São itens que estão nas elevatórias e que estão aqui na própria Estação em rede externa”, justificou o engenheiro.

Nove meses e meio

Só a nova ETE custou, até agora, mais de R$ 11 milhões do valor do contrato previsto para o projeto. Quando, porém, o dinheiro do Aditivo aprovado esta semana for liberado, haverá um saldo restante total de R$ 12 milhões.

Assim que o governo federal liberar a verba solicitada e os recursos chegarem, a Sanevix terá um prazo final de 9 meses e meio para concluir todo o projeto no município. Isso porque ainda falta muita coisa para construir, principalmente a parte das elevatórias.

“Nos últimos tempos a gente focou na ETE propriamente dita devido aos entraves relacionados aos itens que estão agora contemplados no Aditivo. E também devido às próprias desapropriações, que a gente está aguardando ainda autorização para entrar nesses terrenos e construir essas elevatórias”, prosseguiu Lucas.

“Esta ETE receberá esgoto de praticamente toda a cidade, com exceção do Cassucci, porque aquela região já é atendida por aquela ETE da entrada do Distrito. Então, fora aquela ETE ali, o restante todo será encaminhado para esta nova estação”, revelou o gestor da obra.

No final da entrevista ele assegurou: a nova ETE será entregue em pleno funcionamento e, por conta disso, após o término dela não faltará praticamente nada. “Pode ser que a Saerp, que receberá essa obra, tenha que fazer uma interligação na nova rede que foi construída, para que o esgoto chegue até a ETE”, concluiu Lucas.

FOTOS

Vista geral da nova ETE, a mais moderna de toda a região

Estrutura interna da ETE, cheia de tubos e interligações

Lucas Cabral de Bessa, engenheiro da obra: R$ 11 milhões só na ETE

 

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