Loja no centro é especializada em cerveja
Moisés falou no ‘Questão de Oportunidade’ sobre os vários tipos de cerveja disponíveis
Calcula-se que existam centenas ou até milhares de marcas de cervejas artesanais no mundo e, em São José do Rio Pardo, só na Loja da Lupulozas (perto do Fonseca), são cerca de 120. O rio-pardense Moisés Parreiras Dessimoni, que morou seis anos em Serra Negra e lá conheceu mais profundamente as cervejas artesanais, tornou-se um especialista em cervejas especiais e trouxe todo seu conhecimento para São José do Rio Pardo, inclusive desenvolvendo uma receita própria. Ele foi entrevistado no programa Questão de Oportunidade por Henrique Torres e esteve em outubro com seus produtos no Gulosos & Curiosos.
Moisés explica que praticamente toda semana é lançado no mercado nacional um tipo diferente de cerveja, embora essa diferenciação seja, na maioria das vezes, por detalhes como uma fruta ou um item distinto. A loja tem desde a pilsen tradicional, sem adição do milho e do arroz, até as que têm, em sua fórmula, casca de laranja, coentro, noz moscada, limão siciliano, tangerina, pimenta rosa etc. Uma das preferidas em São José, segundo ele, é a Vit Beer.
“O bom da Vit Beer é que é uma cerveja leve e refrescante, e para o calor de São José é perfeita”, comentou. “Você pode pegar uma rodela de laranja e colocar no meio, tomar junto, que fica melhor ainda”.
As cervejas Vice, para quem gosta da fermentação provocada pelo trigo, também são muito requisitadas. “Elas irão remeter a uma banana com cravo. São cervejas leves também, sem amargor, fácil de estar tomando”, assegurou.
Lúpulo
Ele explicou, porém, que tudo na cerveja vem do lúpulo. No processo de fabricação da cerveja, especialmente durante a fervura, é colocado o lúpulo, responsável pelo amargor da cerveja e sua função é muito importante não só por contrabalancear o extremo dulçor do malte, mas por ser um conservante natural. Nas cervejas comerciais, o lúpulo aparece quase que somente para quebrar o doce maltado, mas em cervejas caseiras nota-se em diversos estilos aromas e sabores provenientes desta flor. Ele pode vir em forma de pallet ou em flor (ao natural) e é usado durante o processo de fervura, para proporcionar o amargor desejado.
Citando um modelo muito requisitado, a Antártica Original, Moisés explica que ela, além do extrato de milho, já vem com malte e lúpulo, o que a torna semelhante às cervejas artesanais. As cervejas em geral que não usam somente o malte são as que levam em sua composição o milho e o arroz, para baratear custo e fazer a fermentação.
Moisés, especialista em cerveja, e Henrique Torres no programa Questão de Oportunidade