Pólio e caxumba: Dia D imuniza 316 crianças
Número ainda é insuficiente, diz Gisele Frausino, enfermeira da Vigilância Epidemiológica
O segundo “Dia D” da campanha de vacinação contra a paralisia infantil e contra o sarampo/caxumba/rubéola em São José do Rio Pardo, realizado sábado, dia 18, teve um resultado melhor do que o primeiro. Ainda assim, o Centro de Saúde e os postos do Carlos Cassucci e Vale do Redentor esperam que as mães cujas crianças ainda não tenham sido vacinadas procurem as unidades.
Gisele Frausino, enfermeira e responsável pela Vigilância Epidemiológica, disse que no dia 18 de agosto o total de crianças vacinadas no município chegou a 316. Esse número ainda é considerado baixo pela estimativa que a Saúde municipal tem quanto ao total de crianças de 1 a 4 anos que necessitam da vacina contra a poliomielite e as demais doenças mencionadas acima.
Ainda assim, de acordo com Gisele, vem ocorrendo uma procura crescente de mães com crianças no decorrer desta semana, nos postos já citados. “Só que a gente ainda tem muito caminho pela frente. Até 31 de agosto, que é a data de término da campanha, a gente espera conseguir vacinar cem por cento desse público”, prosseguiu.
Causas prováveis
Gisele acha que uma das causas da não adesão maior em São José é o desconhecimento (da importância da vacinação). Outra causa, na opinião dela, é o preconceito contra as vacinas. “Queremos reforçar que o bem mais precioso que as mães podem dar aos filhos é a imunização contra as doenças, que vêm somente pelas vacinas. Há preconceito contra algumas vacinas, como medo de reação, medo de a criança desencadear algum evento adverso, mas a gente tem que reforçar que essas duas vacinas, contra a poliomielite e contra o sarampo, são muito seguras”.
Ela explica que a faixa etária do público alvo, de 1 a 4 anos, é exatamente a que apresenta maior risco de adquirir as doenças, que poderiam ser evitadas pelas vacinas. Gisele pede que as mães levem a carteira de vacinação não apenas para averiguação daquilo que já foi aplicado nos filhos, mas também para o cálculo das doses a serem aplicadas.
O horário de funcionamento do setor de vacinação no Centro de Saúde agora é das 7 horas às 15h45, inclusive no período dedicado ao almoço (não fecha).
Gisele Frausino: “O bem mais precioso que as mães podem dar aos filhos é a imunização”