terça-feira , 26 novembro 2024
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Maternidade local faz 100 partos por mês

Maternidade local faz 100 partos por mês

Esta é a média, mas há meses com mais partos, diz Elaine Paziani, assistente social

 

Com a vinda de gestantes de Caconde, Itobi e Divinolândia para ter crianças na Maternidade de São José do Rio Pardo, o número de partos atualmente feitos na Santa Casa rio-pardense aumentou muito ultimamente. Hoje a média é de 100 partos por mês no Hospital São Vicente, o que o torna uma referência regional. Por outro lado, esse aumento exige uma equipe de profissionais de saúde cada vez mais qualificados.

Elaine Esméria Batista Paziani, assistente social da Santa Casa, confirmou esse número de partos: “Ela tem um volume de 100 partos mensais, em média, o que é um número bem grande. Itobi, Divinolândia e Caconde fazem os plantões em suas cidades, mas os partos acontecem aqui. Aí temos as pacientes de consultório e as que vêm de Tapiratiba. Vem a região toda para cá”.

Ela explicou que há meses em que há menos de 100 partos, enquanto em outros meses há um número maior. “É um trabalho volumoso mas a equipe tem dado conta e a gente tem tentado sempre melhorar, aumentar a equipe. Temos enfermeiro obstetra, médico obstetra de plantão 24 horas, equipe de enfermagem que roda turno, 12 horas dia e noite. Então é uma equipe que funciona”, garantiu.

Elaine diz também que o pré-natal é feito pelas pacientes de fora em suas cidades e, em São José, isso igualmente vem ocorrendo na Saúde da Mulher ou nos PSFs de seus bairros. “E nós, da Santa Casa, oferecemos uma palestra para gestantes toda última quinta-feira do mês. A gente faz todas as orientações para a hora do parto, de como é a hora de vir para a Maternidade, de como é o trabalho de parto, como é a internação hospitalar, o parto normal ou parto cesária. Eu e uma enfermeira obstetra é que fazemos esta palestra”.

A assistente social comentou que a cultura do parto com cirurgia cesariana ainda é muito enraizada em São José do Rio Pardo, mas a procura por um parto humanizado e normal vem crescendo. “A internação no parto normal é 24 horas e a internação no parto cesária é 48 horas. Então o tempo que a mulher fica na Maternidade é maior, a recuperação é muito mais demorada, o leite demora muito mais para descer”.

FOTO Credito Alyssa Leon

Partos cresceram na Maternidade com a vida de gestantes de cidades da região

 

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Projeto EcoVida é explicado   aos funcionários do hospital

Renata Daniele Vechini Dal Bom, professora que exerce a função de promover o meio ambiente na Secretaria Municipal de Agricultura, participou de reunião com funcionárias da Maternidade rio-pardense para falar-lhes da importância do projeto, que vincula o nascimento de criança ao plantio de árvore no município. Lembrou que cada criança que nascer em São José do Rio Pardo, independente de onde os pais morem, dará direito à família de retirar na Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente uma muda de árvore para plantar.

A professora recordou ainda que o Projeto EcoVida Rio Pardo leva o nome de Dr. Gastão Roberto da Cunha em homenagem ao pediatra que, durante décadas, prestou relevantes serviços a São José do Rio Pardo. O projeto é baseado na lei municipal 3.377/2009. Renata acha que é necessário o envolvimento de todas as pessoas para que o projeto vingue no município e não fique apenas no papel.

Umberto de Souza Moraes, gerente do núcleo da Cooxupé em São José do Rio Pardo, considera muito importante o EcoVida, tanto que a Cooxupé está fornecendo mudas de árvores a serem doadas às famílias que tiverem filhos recém-nascidos. Explicou que serão distribuídas cerca de mil mudas durante um ano, já tendo ocorrido a doação de 150.

Equipe que atua na Maternidade de São José do Rio Pardo e Renata Vechini: projeto EcoVida foi explicado

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