terça-feira , 26 novembro 2024
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Ernani conta como ocorreu o acidente

Ernani conta como ocorreu o acidente

Prefeito voltava de Piracicaba quando, em Mogi, ocorreu a aquaplanagem da picape

O prefeito Ernani Vasconcellos explicou que estava vindo de Piracicaba para São José do Rio Pardo quando aconteceu o acidente em Mogi Guaçu, na SP 340. A ida a Piracicaba foi para dois compromissos: um convênio com a Caixa Federal para a liberação dos recursos de R$ 5 milhões para o término do projeto global do esgoto em São José do Rio Pardo; e a possibilidade de obter parquímetros para a Zona Azul em São José, para, futuramente, serem usados em conjunto com as pessoas que trabalham com isso no município. Ao passar, porém, por Mogi, o acidente ocorreu.

“Quando cheguei em Mogi Guaçu estava chovendo demais e houve aquaplanagem em um trecho de reta na rodovia. A sorte nossa, e Deus nos iluminou, é que caímos no canteiro central, que tem um desnível. Para não passar para o outro lado, ele (o veículo) foi tombando e capotou várias vezes. Graças a Deus ninguém saiu ferido e não nos acidentamos com a pessoa do outro lado, que vinha vindo, porque senão seria terrível mesmo”, recordou, aliviado, em entrevista à Gazeta do Rio Pardo.

Ele disse estar feliz por ter ocorrido apenas danos materiais e ninguém ter-se machucado. Ernani admitiu que às vezes anda rápido em suas viagens, mas garantiu que, naquele dia, isso não ocorria. “É aquaplanagem, é questão de segundos, você não tem controle, não adianta. A caminhonete estava ‘traçada’ (ligada no sistema 4×4) e na reta. Havia um carro do lado direito e eu vinha na minha pista. Com a aquaplanagem eu iria para o lado dele ou para o outro lado. Graças a Deus, fui para o outro lado, teve tudo aquilo, mas não aconteceu nada”, concluiu, agradecendo as pessoas que se preocuparam e ligaram para ele indagando de seu estado físico após o acidente.

A Toyota Hilux teve afundamento do teto com a capotagem ocorrida em Mogi

 

BOX

Hilux foi reprovada no ‘Teste do Alce’

Testes do Alce são testes iniciados na Europa por uma revista especializada, a sueca Teknikens Värld, após várias ocorrências de carros que capotavam quando desviavam de um alce que entrava nas rodovias.

A revista começou então a submeter vários carros ao teste, simulando com cones as mesmas manobras bruscas feitas no volante quando um animal adentra na pista. Os testes eram feitos com veículos a 70 ou 80 km/h, em média, mas em picapes eles foram realizados a 68 km/h. Picapes Ranger, Amarok, S10, Nissan e Hilux foram testadas pela revista nas mesmas condições, usando, claro, piloto profissional.

Dentre as picapes europeias testadas, a Toyota Hilux foi a única que apresentou potencial enorme para acidente: ela capotaria em condições extremas que exijam manobras repentinas, ao contrário das concorrentes. Só não capotou porque o piloto evitou, mas chegou a ficar só com uma roda no solo.

Os primeiros testes ocorreram em 2007, na geração anterior da Hilux, e depois eles foram repetidos na nova geração da picape, em 2016. A revista constatou, nas duas ocasiões, que a Hilux pode ter um centro de gravidade mais alto que as concorrentes e um problema de aderência – fatores prováveis para ela não ter boa performance em curvas acentuadas ou manobras repentinas.

Problema corrigido, mas só na Europa

Após a repercussão mundial sobre seu desempenho desastroso em testes de estabilidade feitos pela publicação sueca Teknikens Värld, a Toyota promoveu alterações no sistema de segurança que deixaram a picape mais segura.

As mudanças, porém, só aconteceram nas Hilux modelo cabine dupla e somente nas vendidas na Europa. Não há previsão de que as alterações cheguem à Argentina, de onde saem os modelos comercializados no Brasil.

As alterações feitas foram extremamente simples. A primeira delas foi a recalibragem do controle eletrônico de estabilidade (ESP), seguida da mudança da calibragem dos pneus com carga máxima – condição na qual as provas são realizadas. Estas pequenas medidas foram suficientes para fazer com que todas as rodas da picape permanecessem em contato com o solo.

Teste oficial feito por revista especializada comprovou a pequena estabilidade da picape

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