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Correios podem fechar 2015 com um rombo de R$ 1 bilhão e um sistema de previdência falido

O novo presidente, recém empossado, sinaliza com medidas amargas e emergenciais para tentar salvar o que resta da empresa brasileira

Correio

 

Giovanni Queiroz, o novo presidente dos Correios, assumiu o cargo no último dia 12 de novembro e teve que se deparar com uma situação nada agradável. Ele estima um rombo de mais de 900 milhões de reais nas contas, em 2015. Será a primeira vez em 20 anos que a empresa fechará o balanço no vermelho.

Não poupando as críticas ao atual governo de Dilma Rousseff, Queiroz herda de seus antecessores uma empresa que enfrenta uma grande desvalorização de suas tarifas de serviços. O último reajuste das tarifas aconteceu em 2014, entretanto, pela análise do presidente, não foi suficiente para cobrir a inflação do mesmo período.

 O governo fez questão de aumentar a gasolina, para cobrir os custos de produção, na Petrobras, com um reajuste superior à inflação, entretanto parece ter esquecido dos Correios.

Outro grave problema, é com relação ao rombo no fundo de pensão dos funcionários da empresa, a Postalis. Os Correios foram obrigados a abater de sua reserva de mais de 1 bilhão de reais, formado ao longo de seis anos, como provisionamento. Como resultado, a empresa fechou o ano de 2014, com um lucro aproximado de 10 milhões de reais. Este foi considerado o pior lucro de toda a história da empresa.

Como medidas para tentar socorrer a empresa, o seu novo presidente propôs um corte nos salários dele mesmo e do vice -presidente . De fato, o conselho votou a favor da redução do salário do mesmo de 46 mil para 27,8 mil reais, assim como do vice que foi reduzido de 40 mil para 24 mil reais por mês.

Fonte: Diário do Brasil

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