terça-feira , 26 novembro 2024
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A geração de empregos de final de ano será menor desta vez nas lojas da cidade (Foto: Reportagem)

Lojas oferecem menos empregos temporários

Crise reduz vagas de trabalho pela metade em São José do Rio Pardo, mas empresas estão otimistas com dezembro

A geração de empregos de final de ano será menor desta vez nas lojas da cidade (Foto: Reportagem)
A geração de empregos de final de ano será menor desta vez nas lojas da cidade (Foto: Reportagem)

Nem todas as empresas rio-pardenses que contratam pessoas no final de ano estão admitindo gente agora, para os empregos temporários que duram, em geral, até dezembro ou início de janeiro.  E as que têm feito contratações acabam empregando menos do que no mesmo período de 2014, com poucas exceções.

Para Arthur Alciatti, presidente da ACI, quem contratou duas pessoas no ano passado está contratando agora uma; quem deu emprego temporário para quatro, contrata agora apenas duas pessoas e assim por diante.  Segundo ele, o mercado retraído tem inibido a empregabilidade temporária, ainda que os comerciantes estejam esperançosos de bom volume de vendas neste final de 2015.

Na Rami Calçados, por exemplo, que hoje trabalha com cerca de 30 funcionários, o gerente Edeval Ramos Nogueira, o Kuka, afirmou que a empresa está precisando de mais pessoas, mas não contratará ninguém extra. Algumas funcionárias que, por gravidez, estavam afastadas de suas funções estão retornando agora e, com isso, o quadro permanecerá inalterado entre novembro e dezembro. Apesar de ter percebido uma ligeira melhora nas vendas em outubro, Kuka acha que a situação econômica do país ainda está influenciando negativamente o mercado.

Na Magazine Luiza, que nos dois anos anteriores contratou duas pessoas para reforçar seu quadro em São José do Rio Pardo, o gerente Gilmar Donizete Rodrigues da Cunha teria uma reunião em São Paulo neste final de semana para ouvir orientações da matriz sobre o assunto. Gilmar acha, porém, que alguma contratação deverá ocorrer e cita duas razões para isso: a melhora nas vendas em outubro, quando a loja na cidade atingiu a meta, e a expectativa de bons negócios em novembro e, especialmente, dezembro.

Dentre as empresas que tradicionalmente empregam mais pessoas no final de ano, a Binga & Elvis Confecções é uma das que mais recebem currículos de interessados. A responsável pelo processo de seleção e admissão, Suzelei Greghi Viana (Suzi), informou ao jornal que 25 pessoas foram contratadas este ano para o período de 17 de novembro a 26 de dezembro, com previsão de que metade delas tenha seu contrato renovado por mais um curto período. Essa renovação, segundo Suzi, leva em conta o desempenho pessoal de cada pessoa contratada e também o fato de que algumas das funcionárias atuais podem solicitar licença médica ou afastamento por gravidez. Na última quinta-feira, 12, a loja estava com três grávidas e duas mulheres de licença. Como o mês de outubro foi considerado “muito bom” para a loja, a expectativa de Suzi é de que novembro seja ainda melhor e dezembro melhor ainda.

Na Elvis Calçados e na Elvis Sports, que hoje empregam 38 pessoas, a seleção de pretendentes às vagas temporárias começou no final de setembro e seis (6) novas vendedoras passaram por três etapas de treinamento. No total, as duas lojas contrataram nove (9) funcionárias extras, sendo que uma parte delas iniciará atividades terça-feira, 17, e o restante em dezembro. Alguns dos contratados ficarão um período maior de tempo para cobrir as férias dos efetivos. As informações são da psicóloga organizacional Débora Ribeiro, que também é responsável pelo RH das duas empresas.

Fonte: Gazeta do Rio Pardo

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