Na última terça-feira (20), a redação recebeu ofício assinado pelo prefeito, no qual respondeu as questões formuladas pelo jornal acerca do fim do pagamento de adicional de insalubridade de 40% para servidores da saúde.
O questionamento havia sido feito na quarta-feira (14), à assessoria de gabinete, por meio do Whatsapp, após servidores municipais se manifestarem dizendo que perderiam o adicional de 40% – o que vinha sendo pago desde o ano passado, por conta da pandemia.
Perguntado se procede a informação sobre o não pagamento dos 40%, diz o ofício: “A informação é um pouco diferente. Tramitam laudos de insalubridade apontando a necessidade de correções legais. Portanto essa questão só pode ser discutida sob esse aspecto”.
Também foi perguntado sobre quais setores ou unidades de saúde serão afetadas pela medida: “Não há levantamento específico por setor que possibilite uma resposta tão objetiva”, diz o documento.
A reportagem perguntou ainda, em termos de números, quantos profissionais terão o fim do pagamento dos 40% de insalubridade, no âmbito dos serviços de saúde. Ao que foi escrito: “Resposta prejudicada em consonância com a anterior”.
E, por fim, Gazeta também perguntou acerca da economia que a medida trará aos cofres municipais, quanto isso implicaria em valores mensais. A esse respeito, diz o ofício 316/2021, assinado pelo prefeito: “Não ocorre o fim do pagamento do adicional. O que pode ocorrer são ajustes em face da legislação que disciplina tais pagamentos. Não há que se fazer economia quando se trata de pagamento de vantagem transitória (em tese) legal”.