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Rússia anuncia 1ª vacina contra coronavírus registrada no mundo

O Presidente Vladimir Putin anunciou hoje, dia 11 de agosto, que vacina é a 1ª a ser registrada no mundo. A comunidade científica ainda não tem comprovação de sua eficácia.

O governo do Paraná anunciou que vai assinar um convênio com a Rússia para produzir a vacina Sputnik V. O anúncio foi feito horas após o governo russo anunciar sobre a vacina.

A Sputnik V é questionada pela comunidade internacional porque ainda se sabe pouco sobre sua eficácia. O site oficial sobre a pesquisa afirma que, no dia 1° de agosto, os testes de fase 1 e 2 foram concluídos. A Organização Mundial de Saúde recomenda que sejam realizadas três etapas de testes.

Por meio de nota, a Anvisa informou que o laboratório russo responsável pelo desenvolvimento da vacina não apresentou nenhum pedido de análise desta vacina pela Agência.

Resumo

  • Convênio deverá ser assinado pelo governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), e pelo embaixador da Rússia, Sergey Akopov, na tarde desta quarta-feira (12).
  • Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda precisa liberar realização dos procedimentos necessários para os testes.
  • O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) será responsável por todas as etapas, desde a pesquisa até a distribuição das doses da vacina russa, desde que haja liberação da Anvisa.
  • Previsão é que distribuição no Brasil não comece antes do segundo semestre de 2021.
  • Governo paranaense vinha discutindo parceria com Rússia desde julho.
  • Atualmente, três vacinas contra o novo coronavírus e que estão em estágios mais avançados de pesquisa são testadas no Brasil. Duas vacinas são de laboratórios chineses e a terceira da Universidade de Oxford.

Segundo o governo do Paraná, o passo seguinte à assinatura do acordo é o compartilhamento do protocolo russo com a Anvisa, para que a agência brasileira libere a realização dos procedimentos necessários para os testes. Jorge Callado, presidente do Tecpar, ressaltou que a pesquisa vai avançar conforme o compartilhamento as informações.

“Antes da liberação, não há possibilidade de colocar nada em prática. Reitero que a prudência e a segurança são palavras-chave nesse processo”, declarou o presidente do Tecpar.

“É importante essa assinatura para que essa condição de troca de informações comece”, afirmou Callado. “Cada passo no seu momento adequado, não podemos queimar etapas.”

Vacina russa

Após o anúncio do registro da vacina pelo presidente russo, a OMS declarou nesta terça que a Rússia “não precisa de sua aprovação [da OMS” para registrar a vacina. No entanto, a entidade precisará ter acesso aos dados da pesquisa para avaliar a eficácia e a segurança da imunização para poder aprová-la.

Conforme as informações russas, o Brasil vai participar da fase 3 dos estudos clínicos, que tem previsão para começar nesta quarta-feira. Serão 2 mil participantes dos testes. Além dos brasileiros, deve haver voluntários da própria Rússia, dos Emirados Árabes, da Arábia Saudita e do México.

Fonte: G1

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