terça-feira , 26 novembro 2024
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Nesta foto recente do G1, motoqueiro tenta evitar os infindáveis buracos da estrada

Estrada para o Limoeiro não tem mais condições de uso

Quem mora ali perto ou trabalha na usina reclama demais das péssimas condições da pista

Os motoristas que saem de Mococa ou de São José do Rio Pardo e tentam passar pela Estrada do Limoeiro – por trabalhar na Usina Limoeiro ou por morar nas propriedades rurais próximas à usina – estão desamparados.

A estrada de 7 quilômetros é, de longe, a pior de toda a região e está completamente esburacada há décadas, sem que providência alguma tenha sido tomada pelo D.E.R. para ao menos realizar algum serviço que amenize a situação.

Os moradores do lugar e os motoristas que ousam passar pela pista reclamam diariamente dela e já não conseguem desviar sequer para o acostamento porque o mato tomou conta de tudo. Não foram poucos os veículos que tiveram pneu e suspensão estourados por transitarem ali nos últimos anos.

Em uma nota recente divulgada pelo Departamento de Estrada de Rodagem, o órgão assegurou que mandaria uma equipe até o local para uma vistoria e planejamento das providências que, segundo assegurou, vão ser tomadas em breve. Afirmou ainda que preparou um edital para licitação de uma empresa que realizará as obras em outro trecho e que têm previsão de término em oito meses.

Acesso

A Estrada do Limoeiro é um dos principais acessos que liga a Rodovia Adhemar de Barros (SP-340) a Rodovia Homero Correa Leite (SP-207) e acaba sendo usado, principalmente, por trabalhadores e estudantes que viajam entre as cidades vizinhas. Há vários alunos que residem nas propriedades rurais localizadas no entorno da estrada e que necessitam de transporte para ir às escolas, mas até isso está ficando cada vez mais difícil.

Segundo os moradores, o problema se estende por todos os 7 quilômetros de pista e tem piorado nos últimos cinco anos.

“Nós pagamos impostos e não temos retorno e eu acho muito perigoso se uma pessoa ficar doente a noite, precisar de atendimento médico e não tem como transportar essa pessoa rapidamente”, disse ao site G1 a dona de casa Deise Noronha Chingotti.

Além da buraqueira, o mato alto que cobriu o acostamento aos poucos avança ao longo de toda a estrada. Segundo ex-bancário Luiz Carlos Chingotti, os moradores dizem que já procuraram várias vezes o D.E.R., mas não conseguiram uma resposta sobre o problema. “A gente manda e-mail, conversa com as pessoas encarregadas e ninguém dá a solução para o negócio. É dinheiro público jogado fora, porque é uma rodovia que poderia estar um espetáculo e está nesse estado por falta de manutenção”, protestou ele, também falando ao G1.


Quando há espaço no acostamento, os motoristas preferem transitar por ali do que pelo asfalto

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