Saúde já investiu R$ 39,9 milhões na cidade
Isso equivale, segundo Márcia Biegas, a 30,57% do orçamento municipal para este ano
A secretária municipal de saúde Márcia Biegas voltou à Câmara Municipal esta semana para falar dos problemas de sua pasta. Desta vez, porém, ela levou uma equipe técnica de trabalho que demonstrou, com números e dados, tudo o que vem sendo feito no setor. Até a última terça-feira, 5 de junho, a Prefeitura havia investido 30,57% de seu orçamento municipal na saúde, com um orçamento para o ano todo, para esta área, de mais de R$ 39,9 milhões. Durante todo o ano de 2017 o investimento foi de 28,57%, sendo que a obrigatoriedade legal é de 15% (anual).
Márcia disse ter ficado, desta vez, muito contente com o que foi mostrado e demonstrado aos vereadores e ao público presente na Câmara, lembrando que os investimentos da atual gestão em medicamentos e exames não têm sido pequenos. “Saio daqui muito satisfeita, inclusive com os questionamentos dos vereadores, que foram muito produtivos e todos foram respondidos”, avaliou.
Para ela, as coisas que não foram resolvidas até agora na área da saúde municipal decorreram, segundo explicou, por conta de que os solicitantes procuraram as pessoas erradas. “Se tivessem procurado as pessoas certas e os locais certos, com certeza não teria ocorrido esses dois questionamentos de hoje”, assegurou, referindo-se a pedidos de duas pessoas que estavam na Câmara, que solicitaram tratamentos de saúde. “Não procurem mídias sociais, facebook, porque isso prolonga muito mais o início do tratamento”, alertou.
Márcia admitiu que um questionamento do vereador Rafael Kocian, relativo à falta de dados sobre consultas e exames na lei da transparência, tem fundamento e prometeu corrigir isto. “Eu creio que no segundo semestre, com a aquisição desse novo aparelho (prontuário eletrônico), a gente consegue resolver isso”, disse. Ela pediu ajuda da Câmara em um problema ainda não resolvido: a não cobrança no Pronto Socorro dos atendimentos dos planos de saúde e das pessoas de outros municípios.
Márcia Biegas, secretária de saúde: prontuário eletrônico deve corrigir falhas na lei da transparência
Coleta de sangue pode vir a ser realizada em São José
A Santa Casa de São José do Rio Pardo, que tem como provedor Edson Roberto Furlan, enviou ofício à Câmara para responder a um requerimento do vereador Luis Henrique Artioli Tobias sobre coleta de sangue de doadores no município. O vereador havia sugerido que fosse firmado convênio com o Hemocentro da Unicamp para a coleta, já que São José teve o Banco de Sangue fechado por decisão da Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo, em conjunto com a Vigilância Sanitária da DRS de São João da Boa Vista.
Edson Furlan diz, no ofício, que “hoje os hemocomponentes disponibilizados para uso na Santa Casa de Misericórdia de São José do Rio Pardo são fornecidos pela Bioclínica – Serviços de Hemoterapia, que é um banco de sangue de São João da Boa Vista”. A escolha deste serviço, segundo o provedor, ocorreu pela proximidade geográfica, por conta do transporte destes hemocomponentes não serem de custo da Santa Casa e por qualificação da empresa, que tem o selo ONA (Organização Nacional de Acreditação) nível 2.
“Entendemos as dificuldades dos rio-pardenses em sair de seu município para irem realizar a doação de sangue em São João da Boa Vista ou Casa Branca, porém, segundo o ofício 018/2018 Hemo/Coord, constatamos que o Hemocentro de Campinas pode realizar coletas de sangue através da unidade móvel em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, na qual seria uma solução à população rio-pardense ou até por conta da solicitação do vereador já citado. Podemos ver com a empresa que nos fornece sangue e hemocomponentes a viabilidade dos mesmos em estarem vindo uma vez por mês realizar a coleta de sangue aqui no nosso município”, concluiu o provedor no ofício enviado à Câmara, assegurando que, assim que tiverem um deferimento, entrarão em contato.