terça-feira , 26 novembro 2024
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Cinco casos de dengue confirmados em São José

Há notificações de todos os bairros da cidade e da zona rural, alerta a Vigilância

 Esse ano São José do Rio Pardo começou com um pico de notificações sobre suspeita de dengue relativamente maior que no ano de 2018. De janeiro até março o Centro de Saúde recebeu 17 relatos de suspeita da doença, sendo cinco casos confirmados. Seis notificações estão aguardando os resultados dos laudos.

“Os relatos que recebemos são de vários bairros, inclusive zona rural. Não temos nenhuma concentração em determinado local. Existem alguns pontos que, pelo histórico, são mais propensos a ter o vírus circulando, porém, temos notificações de todos os bairros” explica a enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Gisele Cristina Santos Flausino.

“A dengue tem quatro subtipos, por enquanto o que está circulando no nosso município é o tipo 1, mas ainda temos o 2, 3 e 4. É uma doença que pode se agravar e causar óbito”, lembra.

Sintomas

Febre alta por dois ou três dias acima de 39 ºC, dores no corpo, nas articulações, mal estar, dor nos olhos, dor de cabeça, fadiga e cansaço podem ser sintomas inicias da doença. Dois ou três dias após o surgimento da febre, podem aparecer manchas avermelhadas pelo corpo.

Com a aparição desses sintomas, o cidadão deve procurar atendimento para que seja feita uma avaliação clínica e solicitados os exames.

Prevenção

Cerca de 85% dos criadouros estão dentro das moradias ou ao redor. “Pelo menos uma vez por semana as pessoas devem tirar um tempo para verificar a residência, quintal, ter uma conversa com os vizinhos para ver se tem algo e eliminar os criadouros, objetos que possam acumular água. Devemos sempre guardar garrafas com a boca virada para baixo para não ter acúmulo de água. O uso do repelente é importantíssimo, e na possibilidade de colocar telas nas janelas, é uma prevenção muito válida”, instrui a enfermeira.

A zoonoses está fazendo uma intensificação no período de visitas, porém com um número reduzido de funcionários. “Eles têm feito na área central da cidade visitação de casa em casa. Pedimos a colaboração da população para que deixe o agente entrar e acate as orientações que eles apresentam. Nos bairros que têm PSF os agentes comunitários fazem esse papel de orientação e visita nas casas. A prevenção, para tudo, ainda é o melhor remédio” finaliza Gisele.

Gisele Flausino, enfermeira da Vigilância Epidemiológica

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