Vacinação antirrábica começa na zona rural

Segundo a veterinária Bruna Maria, letalidade da doença pode chegar a 100%

A campanha de vacinação contra a raiva começou no mês de junho na zona rural, onde foram vacinados 589 animais. Segundo a veterinária da Zoonoses, Bruna Maria Ribeiro Carreira, a campanha permanecerá até o início de agosto no meio rural; depois, será estendida à zona urbana. “Quando encerrarmos no fim de agosto, voltaremos a atender os sítios que ainda não tiveram seus animais vacinados”, mencionou.

Horário

“Saímos da Zoonoses por volta das 7h30 e estamos indo até os sítios de casa em casa para fazer a vacinação dos animais de cada residência, devido à dificuldade de se instalar um ponto fixo por conta da distância entre uma casa e outra. Não fizemos o cronograma da zona rural ainda justamente por estarmos pegando ponto por ponto, então não temos uma previsão de quando conseguiremos terminar uma região para iniciar a outra. Vamos começar agora a região da Taquara Branca. São quatro funcionários que estão em campanha na zona rural, sendo dois vacinadores, um motorista e uma pessoa para anotar”, relata a veterinária.

“O pessoal da zona rural também recebe a carteirinha dos animais, identificando a data que foi vacinado, o nome do animal, do proprietário, a raça, tudo certinho. Estamos tendo um apoio bem grande da população rural, estão aceitando muito bem a vacinação, temos uma boa receptividade. Estamos fazendo só no período da manhã porque, durante a tarde, por conta do sol, temos mais dificuldade de pegar os animais na roça. Até por ser mais fácil encontrar os moradores no período da manhã”, prossegue.

Idade

Segundo a veterinária, a partir de três meses de idade gatos e cães devem ser vacinados.

Importância

“A campanha da raiva é muito importante para a saúde pública tendo em vista que a raiva é uma doença que atinge mamíferos, inclusive humanos, e ela tem uma letalidade muito alta, de quase 100%. Os animais que contraem a doença sempre morrem. Quanto aos humanos, é extremamente difícil haver uma recuperação”, encerra Bruna.