São 9 da Prefeitura, 3 da Saerp e 2 do IMP, mas alguns já devolveram os valores recebidos
O Tribunal de Contas do Estado e a Controladoria Geral da União enviaram Nota Técnica à Prefeitura Municipal de São José do Rio Pardo, para solicitar providências urgentes com relação a servidores municipais da ativa e inativos, assim como de autarquias que pleitearam e receberam o auxilio emergencial que o governo federal está destinando às pessoas desempregadas e que ficaram sem rendas em consequência da pandemia.
Como se sabe, dezenas de milhões de brasileiros nessa situação tiveram acesso a valores que vão de 600 a 1800 reais por mês desde maio, quando foi instituído esse auxílio, que irá até setembro, caso não haja mudança governamental.
As irregularidades foram constatadas pela CGU, que realiza uma auditoria permanente nos repasses para detectar fraude ou erros que permitiram usufruir do benefício pessoas que não tinham direito ao auxílio.
É o caso de servidores que não perderam seus cargos e continuam recebendo dos cofres públicos.
De acordo com a nota técnica, os valores despendidos para pagar funcionários estaduais e municipais em São Paulo chegam perto de 6 milhões de reais e foram recebidos por quase 8 mil pessoas.
Os nomes dos servidores locais foram enviados ao setor jurídico da Prefeitura, mas não foram divulgados, e giram em torno de 14 funcionários de três setores: 9 da Prefeitura, 3 da Saerp e 2 do IMP.
Sabe-se que, dos já notificados individualmente da irregularidade, vários devolveram o dinheiro recebido, ameaçados que foram de enquadramento em crimes e possíveis de dispensa dos cargos.